segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DEU NO JORNAL -DF.

ARTIGO DE SEGUNDA.

Antônio Bezerra Campos

“Estou ultimando - a passo de tartaruga - a feitura da minha obra prima. Título: Manifesto do Partido do Amor (e outras profecias) Os versos irão ocupando o espaço do artigo de segunda, em prosa, mas não causará estranheza, a poesia também é de segunda, embora hoje seja domingo. A poesia é o pão nosso de todo dia”.


Teoria, Aquilo
(Manifesto do Partido do Amor)

Aquilo vendido a quilo
Àquele que daquilo gosta
Transação a prestação
Sem embutir inflação
Nem passada, nem futura.
Negociação segura
Baseada no salário
Do esperto ou do otário
Que ganha a grana na dura.
Uma relação madura
Em que todos se dão bem.
Bem ou mal ninguém reclama
Também não chama o Procon
Porque acha que tá bom
Bombom pago em quatro vezes
Sem precisar fiador.
Já está desativada
A defesa do consumidor.
Não há mais reclamador
Demitiram a delegada
E toda sua cambada
Que não resolvia nada.
E ela, muito danada,
Pensava na derrubada,
Também em quem derribou.
Desbancada a mordomia
Agora é bom, nada a ermo.
Remédio para o enfermo
Decisão sem meio termo.
Agora temos governo
Com o Partido do Amor.

“Dedico, especialmente, à minha amada e diretora Maria Bezerra, que já veio prontinha, com esse nome, e que me encanta."

*Antônio Bezerra Campos – novarrussense – residente em Brasília DF. - advogado – poeta e jornalista.
COLUNISTA DE JORNAL – DF.


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