segunda-feira, 9 de setembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 09 DE SETEMBRO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE


Nobres:
A ineptidão de certos partidos políticos acaba estampada quando tentam aproveitar o momento que na realidade – não é deles-. Não tiveram nem a capacidade de decifrar o que as ruas estão dizendo e confirmam a consistência das manifestações. Não se trata da presidente, do governador, do prefeito, mas de um estado de coisas que distanciaram o Brasil do seu povo real, com a colaboração também desses tipos de partidos políticos, que não consegue nem enxergar o país. O que é verdadeiro é um movimento cívico que não há razão de se aproveitar como elegem esses partidos descaracterizados da função partidária, sem ideologia, sem programas consistentes onde se passam como formais; só isso. - Procuramos dar uma nova dimensão ensejando paulatinamente transformar o país que caminhe por novas trilhas onde o encontro será imperativo, a “ética a honestidade” bem distante do atual objetivo proposto pela nossa sociedade. - A Era dos Malufs; Lulas; Dilmas; Sarneys; Marinas, e os “menos votados” - que pegaram o bonde da história, outros, nem ponderam embarcar por inconveniência e ineptidão já passou e/ou está passando. Chegou a hora de iniciar objetivos comuns com alento e retidão. Retomar o passado, só se aproveita as “frases celebres e até agora “eternas” são focos presentes aos acontecimentos que são repetitivos e até hoje sem solução, como o então senador Rui Barbosa delineou: - “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”- Esse discurso de praticamente cem anos atrás está sendo atualizado pelas manifestações de jovens brasileiros que foram as ruas despertar a cidadania e os direitos que nos foram arrancados e transformados quase que exclusivamente em obrigações. Entre elas a de sustentar uma carga tributária de 36% do PIB, a maior entre países em desenvolvimento, para que possa pagar e embalar devaneios de autoridades que não pensam Brasil, mas em seus interesses. Num país onde a oposição é acanhada e suspeita, as ruas abriram espaço para manifestações. Mas é prematuro especular sobre o futuro e as consequências desses eventos cívicos. A pauta um tanto difusa une por um lado, mas pode dissipar por outro. O movimento deve a partir de agora se organizar com agendas pontuais e exigindo medidas pontuais. Mas essa não é a tendência do momento, embora se perceba que as eleições de 2014, que acontecem no período de uma Copa do Mundo, contestada em seus valores, serão afetadas. Ninguém está procurando um líder, um projeto, mas gritando para quem quiser ouvir que chega, cansou, encheu o saco...é isso. É tudo que a sociedade diz e o que estamos dizendo.
Antônio Scarcela Jorge.

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