sábado, 7 de setembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 07 DE SETEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

SETOR DA SEGURANÇA PÚBLICA NOS ESTADOS LITERALMENTE ESTÁ A FALÊNCIA.

Nobres:
A atual crise na segurança pública, em todas as esferas do Estado nacional, é sintomática e está diretamente relacionada com tais concepções. Os políticos associados a ela mentem. Procuram mostrar indignação a cada desgraça que acontece, ou seja, só fazem jogo de cena, simplesmente porque não governam coisa nenhuma, não têm a menor noção do que é segurança pública, não sabem para o que foram eleitos, são apenas títeres de forças exógenas que vêm vilipendiando nossos estados da Federação e de forma mui especial o Ceará. - Tanto aqui, como ali - tentam passar a idéia de que a criminalidade é resultado da eficiência, capacidade de organização ou ousadia dos bandidos, como se, de repente, os criminosos passassem a ter poderes sobrenaturais, quase invencíveis. Que asneira! - Na verdade, estes nossos "líderes" deveriam se envergonhar de argumentar tais disparates. Têm que cair na realidade e assumir que o Estado está “quase” falido, que suas políticas "modernizantes" estão destruindo a autoridade do poder público e sua eficácia em governar. Não são os bandidos que estão mais poderosos, mas, sim, os governos que simplesmente não existem mais. É só ver os números do Orçamento. Ali, percebe-se que os investimentos principalmente do Governo Federal vêm sendo progressivamente diminuídos, não só na segurança, mas em todos os setores sociais, em benefício do pagamento de dívidas públicas. Na história, é bom que se diga, sempre que o poder central é fraco, voltamos à forma mais primitiva de ação política: o localismo político isso é uma delas: o governador do Estado se melindra quando a questão é segurança pública em nosso Estado. Argumenta que investiu fábulas em equipamentos, quando isso seria solução para aperfeiçoar o setor. Os efeitos não corresponderam de jeito nenhum. Desvia a ineficiência do setor comandado por ele e se “agasta” com adversários políticos. As consequências se estabelecem por todos os setores de governo. Contanto o Estado brasileiro, em todas suas esferas, vem sendo completamente omisso em dar saúde, educação, segurança ou justiça às populações mais carentes. Ele só tem contato com estas pessoas no período eleitoral, onde a compra de votos é uma constante onde a culpa recai em todas vertentes de grupos de disputas logo após o resultado – os “perdedores”; tratam logo encaminhar ações na Justiça Eleitoral todos no sentido de nulidade dos pleitos sendo ações inconsequentes e ineficientes dos políticos, onde a Justiça Eleitoral em muitos casos, não tem elementos para fundamentá-los. – É uma mania desse segmento. Por essa e outra se assenta na omissão do Estado em dar aos pobres os pressupostos de cidadania que deveria dar, não em seus próprios méritos. O que nos interessam em especial, essas forças parasitárias encontra-se em situação confortável para atuar, pois contam com uma complexa rede de asseclas nacionais em todas as esferas de poder, em todos os setores da sociedade. Como vassalos fanáticos e fiéis, nos arregimentados mais variados setores na vida nacional, aplicam os mecanismos de dominação vindos de fora com uma presteza e subserviência impressionantes. Estes elementos geralmente são originários, por incrível que pareça de antigos quadros das chamadas "esquerdas". Estão em postos chaves nos Três Poderes e em várias entidades da sociedade civil organizada. Muitos deles, no entanto, são tão energúmenos, tão alienados, que não sabem que são manipulados. É o que se convencionou chamar de "inocentes úteis", elementos que, pela sua grande capacidade de proliferação, mais me preocupa. Realmente é assustador imaginarmos como o Estado brasileiro está nas mãos destas pessoas.
Antônio Scarcela Jorge.


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