COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
É evidente a esquerda paga um preço muito alto pelas figuras aberrantes que se apresentaram e continua a se apresentar como encarnações dela há mais ou menos um século, o campo político que privilegia a defesa de maior justiça social foi acometido de certo número de doenças que, se não chegaram a matá-lo, tampouco foram plenamente curadas. A primeira e mais importante forma aberrante que a esquerda assumiu no último século foi a do totalitarismo e por isso mesmo muitas vezes se afirmou que a esquerda levou um enorme baque, se não o baque definitivo, com o fim do chamado socialismo de caserna cuja história terminou, pelo menos em termos simbólicos, com a queda do Muro de Berlim em 1989, ou, de forma mais radical, se disse e afirmou que foi justamente a experiência terrível do totalitarismo de esquerda a responsável por desferir um golpe mortal no projeto descabivel da esquerda. Na realidade, o golpe foi imenso, mas a trajetória da esquerda insiste periodicamente. O colapso do totalitarismo igualitarista é, na realidade, um ponto de partida e dele nasce uma porção de perguntas, porque representou o socialismo de caserna, o socialismo de estilo quase militar, cuja encarnação primeira se deu na União Soviética? Por que razões ele caiu? Em que medida ele representou efetivamente um ideal que se poderia chamar de socialista. Em termos Brasil se movimenta como oportunismo, estilo fascista como no Estado Novo e derivar para e esquerda alimentado pelo populismo de Getúlio Vargas e hoje pelo oportunismo nas figuras emblemáticas de Renan Calheiros, Gilmar Mendes & (más) Cias. Estou convencido de que é falsa a tese de que a esquerda foi mortalmente ferida. Fico mesmo tentado a afirmar a tese contrária: a de que ela nasce, ou melhor, renasce justamente com a crise do “comunismo”. Busco conhecimento através de textos de um articulista ideólogo das esquerdas que resolve dar uma lição de realismo que, embora não acredite em Stálin nem em Fidel Castro, acha que o socialismo verdadeiro é outra coisa. Aspirando fundo no senso comum conservador do pós-impeachment, o articulista tripudia sobre o irrealismo de Dilma Rousseff, guerrilheira, ungida a presidência da República com o apoio sistemático dos “eleitores” (não com o intuito de ferir as pessoas de bom senso) ela, teria introduzido sub-repticiamente um pretenso socialismo verdadeiro sob a miséria do socialismo real, o único que existiu efetivamente, algo que de resto ela é incapaz de enxergar. Sempre direi.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
INSISTÊNCIA GOLPISTA
Nobres:
É evidente a esquerda paga um preço muito alto pelas figuras aberrantes que se apresentaram e continua a se apresentar como encarnações dela há mais ou menos um século, o campo político que privilegia a defesa de maior justiça social foi acometido de certo número de doenças que, se não chegaram a matá-lo, tampouco foram plenamente curadas. A primeira e mais importante forma aberrante que a esquerda assumiu no último século foi a do totalitarismo e por isso mesmo muitas vezes se afirmou que a esquerda levou um enorme baque, se não o baque definitivo, com o fim do chamado socialismo de caserna cuja história terminou, pelo menos em termos simbólicos, com a queda do Muro de Berlim em 1989, ou, de forma mais radical, se disse e afirmou que foi justamente a experiência terrível do totalitarismo de esquerda a responsável por desferir um golpe mortal no projeto descabivel da esquerda. Na realidade, o golpe foi imenso, mas a trajetória da esquerda insiste periodicamente. O colapso do totalitarismo igualitarista é, na realidade, um ponto de partida e dele nasce uma porção de perguntas, porque representou o socialismo de caserna, o socialismo de estilo quase militar, cuja encarnação primeira se deu na União Soviética? Por que razões ele caiu? Em que medida ele representou efetivamente um ideal que se poderia chamar de socialista. Em termos Brasil se movimenta como oportunismo, estilo fascista como no Estado Novo e derivar para e esquerda alimentado pelo populismo de Getúlio Vargas e hoje pelo oportunismo nas figuras emblemáticas de Renan Calheiros, Gilmar Mendes & (más) Cias. Estou convencido de que é falsa a tese de que a esquerda foi mortalmente ferida. Fico mesmo tentado a afirmar a tese contrária: a de que ela nasce, ou melhor, renasce justamente com a crise do “comunismo”. Busco conhecimento através de textos de um articulista ideólogo das esquerdas que resolve dar uma lição de realismo que, embora não acredite em Stálin nem em Fidel Castro, acha que o socialismo verdadeiro é outra coisa. Aspirando fundo no senso comum conservador do pós-impeachment, o articulista tripudia sobre o irrealismo de Dilma Rousseff, guerrilheira, ungida a presidência da República com o apoio sistemático dos “eleitores” (não com o intuito de ferir as pessoas de bom senso) ela, teria introduzido sub-repticiamente um pretenso socialismo verdadeiro sob a miséria do socialismo real, o único que existiu efetivamente, algo que de resto ela é incapaz de enxergar. Sempre direi.
Antônio Scarcela Jorge.
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