COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
POLITICAGEM QUANTO AO ÍBIS
Nobres:
De início questionamos o simbolismo que coincide o atual estado lastimoso vivenciado pela esperteza e pelo mau caráter dos políticos que estão no poder. Tinha que ser num momento de pandemia que assola o mundo revelar o estado comum que certos elementos de índole duvidosa incluindo a desacreditado pela sociedade cidadã, o STF, que só neste País é inédito pelas ações de interesses seria abençoado por Deus! O País no ineditismo estamos a comparar quanto ao time pernambucano do
Íbis, todo tempo fazem uma questão irracional diante de um quadro de
perdedores. Mesmo assim o “quanto pior, melhor” sempre fez parte da vida
política nacional. Trata-se daquela torcida, ora reservada, ora efusiva, para
que tudo dê errado. Fracassado o plano, um lado, naturalmente, sempre perde
sistematicamente aquele que o elaborou e executou. O outro, que desejava
contemplar um malogro, comemora. Porque vislumbra algum tipo de ganho. Imediato
ou futuro. Claro que esse texto tem a ver com o cenário político atual. Mas não se
pretende aqui defender governos, que normalmente conduzem planos que mexem com
a nossa vida. À luz da racionalidade e do conhecimento e, portanto do achismos ideológicos
que se propagam em redes sociais, na essência de democracia, onde essa gente
não se acostumou, mas os governos precisam ser sistematicamente criticados. Criticar, porém, não é torcer para que tudo dê errado, sobretudo num momento
como este, em que erros provocam mortes. Numa análise rápida, tendo em conta o
que se debate atualmente em meio à pandemia da Covid-19, vivemos o seguinte
cenário. Se prevalecer a visão do governo federal, é preciso urgentemente
reativar a economia para que empregos e renda voltem a ser criados. Primeiro
contraponto: retomar a produção agora significa religar fábricas, abrir o
comércio de conformidade com as regras naturais dessa pandemia, a consciência
do povo é relevante obedecendo ao seu afastamento para não incidir e contrariar
os cientistas. A desobediência é o agravamento da epidemia em sua maioria dos
casos morte na certa. Por outro lado a julgar pela visão dos governadores, é
preciso manter o isolamento social nem que seja em prejuízo da economia. A
ideia primeira é salvar as vidas, o bem maior, e só depois recuperar a
economia. Segundo contraponto: se empresas quebram, não há empregos nem renda.
Até o mercado informal fica comprometido. Projeta-se, portanto, uma espécie de
terra arrasada, uma situação especialmente perversa para os mais pobres, que
não têm reservas nem ativos a serem desmobilizados. E, por complexo e cheio de
nuances, o cenário atual demanda no mínimo responsabilidade. Se os entes
federativos não podem se unir, que pelo menos se respeite. É inadmissível ver
politicagem num momento como este. Vaidades pessoais, briga entre Poderes,
disputa por holofotes, ataques, chantagens, cálculos eleitorais para 2020,
2022. É o que vemos nos pequeninos municípios interioranos que sobrevivem sob a
custódia de políticos oligárquicos, a receita formal para sequenciar no poder. Estamos
diante de variáveis que já são condenáveis num panorama de normalidade. Pior
ainda ficam por estes dia, quando vivemos uma realidade inédita, incerta
e, sobretudo, cruel. São comportamentos inteiramente abjetos, indignos,
desumanos. Foi um político alemão que de grosso modo se expressou: aquele leve
prazer que sentimos quando do infortúnio de alguém que não gostamos muito. Mas,
não. Estão infectadas pela desumanidade porque servem, em alguns casos, ao propósito
político de prejudicar este ou aquele grupo. Não há piedade ou empatia. Há,
sim, o prazer de compartilhar algo que confirma uma tese contrária à tese do
inimigo. Em outro grupo, homens e mulheres humildes choram porque perderam o pão de cada
dia em razão das ruas desertas. Não duvidamos que sejam verdadeiras. Devem ser.
O que não dá para aceitar é essa avidez doentia que reproduz em nosso círculo
de convivência o desapreço pela vida que infelizmente verificamos na postura de
muitos políticos. Alguns povos costumam se unir na iminência de um conflito, de
uma desgraça. Nós, ao contrário, estamos nos distanciando cada vez mais. E o
motivo, que fique bem aberto, não é a quarentena e tudo sabe que é outra coisa.
Antônio Scarcela Jorge.
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