sábado, 4 de abril de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 4 DE ABRIL DE 2020

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
FIEL VIGILÂNCIA

Nobres:
Neste momento em que a sociedade perplexa assiste o estarrecedor “corona vírus” devastando e contagiando vidas em todo o planeta. Milhares de versões são publicadas por aproveitadores aterrorizam a sociedade esses manjados “artrópodes humanos” parece ser imunes a esse vírus e se pegar adeus vermes ideológicos interesseiros e ladrões da humanidade. Neste aspecto buscamos a história milenar da humanidade retórica em espécie ao instar que uma epidemia precisa de um reservatório, ou seja, uma população que armazene uma bactéria ou vírus e permita que esta ou este se manifeste periodicamente em uma profusão de novas infecções. Quando nossos ancestrais vagueavam por planícies e montanhas, e a terra era pouco habitada, as pessoas estavam espalhadas demais para prover tal reservatório. A doença contagiosa e epidêmica é, em grande parte, um produto da urbanização, quando as pessoas vivem em um número suficiente e próximo o bastante para tornar a transmissão entre elas um meio efetivo de disseminação de uma doença. Não precisa ser muito esperto para entender isso. Basta não ser fanático. O maior desenvolvimento urbano gera cada vez mais oportunidades para as doenças contagiosas. As viagens e o comércio transportam doenças para outros lugares. Aqui mesmo e por extensão na nossa América do Sul, os conquistadores espanhóis contraíram sífilis em seu violento ataque à América pré-colombiana, mas trocaram-na por doenças como a varíola, o sarampo e gripes que devastaram populações locais ainda mais rapidamente que as armas dos europeus. Nossas cidades são insalubres ao extremo é um ambiente perfeito para o desastre. Basta recorrer à história pretérita e por consequência preparar nosso serviço de saúde numa corrida contra o tempo e testar as pessoas o máximo possível no sentido de planejar os próximos passos e ao mesmo tempo instituir uma rede de proteção de toda sociedade e econômica para os mais vulneráveis é uma “forçosa” opção para encontrar o possível.
Antônio Scarcela Jorge.

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