COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O PODER IMORAL
Nobres:
Aconteceu dia 18 do corrente na operação relampado que formalizou o “fundão”
para as eleições do próximo ano, fere os princípios morais, portanto envergonha
aquilo que o país construiu para serem os legítimos representantes do povo e
dos Estados da Federação. “Sinfonizada” pelo Congresso Nacional, consolidada
pelo Sr Rodrigo Maia, que se dispensa pela sociedade ética toda e qualquer
consideração ao seu péssimo conceito como homem de verdade e autoridade
constituída. Não vamos gastar palavras a respeito desta pessoa, porém, no
presente está enterrando o Brasil. Neste estado das coisas as estatísticas
internacionais estimam o Brasil que é considerado o quarto país mais corrupto do mundo, e calcula-se que bilhões de
reais, por ano, sejam perdidos por conta desta corrupção. Este “conjuntura de
coisas” só chegou a esse ponto justamente pela leniência, complacência, ou
melhor, cumplicidade entre os Poderes, sobretudo o Judiciário, que deveria ser
o punitivo. Reportemo-nos inicialmente de forma direcional ao presidente do
senado, que se revela o pior dos piores entre a seleta gama de corruptos que
está sempre ao lado de Renan Calheiros, um individuo que “apodrece” o Brasil. A
corrupção não é o nosso maior problema e, aliás, está longe de ser. Mas os
bilhões roubados pelos políticos poderiam ser usados para gerar os empregos e
matar a fome a que o senhor hipocritamente se referiu! Isto é graça e ao mesmo
tempo desastrado. A corrupção deturpa o ambiente de negócios e engessa o crescimento, impedindo a
justa concorrência e a entrada de capital estrangeiro. A corrupção frauda a democracia comprando
eleições, comprando leis na medida e mantendo no poder gente com o seu tipo de
pensamento. A corrupção “de cima” espalha-se pelo tecido social e serve como
desculpa para as pequenas falhas dos “de baixo”. A corrupção é, por fim, o
combustível que une os caciques do Executivo, Legislativo e Judiciário, em
torno do enriquecimento e da manutenção do poder de si próprio, em detrimento
ao combate da pobreza, ou como o senhor disse, da falta de emprego e de comida
para duzentos e dez milhões de otários,
nós os brasileiros comuns. “Vão cantar em outra paroquia e que não seja do
lulismo”.
Antônio
Scarcela Jorge.
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