sexta-feira, 20 de setembro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2019

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O PODER IMORAL

Nobres:
Aconteceu dia 18 do corrente na operação relampado que formalizou o “fundão” para as eleições do próximo ano, fere os princípios morais, portanto envergonha aquilo que o país construiu para serem os legítimos representantes do povo e dos Estados da Federação. “Sinfonizada” pelo Congresso Nacional, consolidada pelo Sr Rodrigo Maia, que se dispensa pela sociedade ética toda e qualquer consideração ao seu péssimo conceito como homem de verdade e autoridade constituída. Não vamos gastar palavras a respeito desta pessoa, porém, no presente está enterrando o Brasil. Neste estado das coisas as estatísticas internacionais estimam o Brasil que é considerado o quarto país mais corrupto do mundo, e calcula-se que bilhões de reais, por ano, sejam perdidos por conta desta corrupção. Este “conjuntura de coisas” só chegou a esse ponto justamente pela leniência, complacência, ou melhor, cumplicidade entre os Poderes, sobretudo o Judiciário, que deveria ser o punitivo. Reportemo-nos inicialmente de forma direcional ao presidente do senado, que se revela o pior dos piores entre a seleta gama de corruptos que está sempre ao lado de Renan Calheiros, um individuo que “apodrece” o Brasil. A corrupção não é o nosso maior problema e, aliás, está longe de ser. Mas os bilhões roubados pelos políticos poderiam ser usados para gerar os empregos e matar a fome a que o senhor hipocritamente se referiu! Isto é graça e ao mesmo tempo desastrado. A corrupção deturpa o ambiente de negócios e engessa o crescimento, impedindo a justa concorrência e a entrada de capital estrangeiro. A corrupção frauda a democracia comprando eleições, comprando leis na medida e mantendo no poder gente com o seu tipo de pensamento. A corrupção “de cima” espalha-se pelo tecido social e serve como desculpa para as pequenas falhas dos “de baixo”. A corrupção é, por fim, o combustível que une os caciques do Executivo, Legislativo e Judiciário, em torno do enriquecimento e da manutenção do poder de si próprio, em detrimento ao combate da pobreza, ou como o senhor disse, da falta de emprego e de comida para duzentos e dez milhões de otários, nós os brasileiros comuns. “Vão cantar em outra paroquia e que não seja do lulismo”.
Antônio Scarcela Jorge.

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