sábado, 14 de setembro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 14 DE SETEMBRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
AVAL INFINITO

Nobres:
É da própria cultura do nosso povo em dá aval em sentido amplo as nossas representações parlamentares para qualquer decisão que passam obviamente despercebidas pelos seus representados. Neste sentido é que estamos “antenados” sobre a previsão orçamentária da União no sentido direcional é quem provoca todos nós cidadãos. Segundo a previsão o governo federal vai abrir mão de R$ 331,18 bilhões em 2020, por conta de renúncias tributárias conforme o orçamento do próximo ano, os números são relativos às renúncias fiscais por parte da União. O valor equivalente a 4,35% do Produto Interno Bruto (PIB) foi enviado ao Congresso Nacional pela Receita Federal para compor a peça orçamentária de 2020. Por essa estimativa, as renúncias vão subir 8,09% em relação ao gasto tributário deste ano. A questão que se coloca é o retorno dessas renúncias para a sociedade, isto é, se, de fato, estão gerando mais empregos e produtos de qualidade. Esses benefícios estão sendo analisados pela equipe econômica, que pretende analisar a concessão dos incentivos tributários. No Congresso Nacional, o tema também é alvo de debates, especialmente nesse momento de crise fiscal, que provoca a retirada de recursos de áreas como educação, saúde, infraestrutura e outros investimentos. A maior parte das renúncias será concedida para as empresas e pessoas físicas na Região Sudeste, com 50,83% de tudo que o governo deixou de arrecadar com as políticas de isenções e benefícios tributários. Os estados do Sul ficam com 14,59% das renúncias. A Contribuição Previdenciária, segundo a Receita Federal é o tributo que concentra a maior parte das isenções, quando está sendo aprovada uma PEC para restringir e endurecer as regras de aposentadorias e pensões do INSS, a reforma da Previdência. Assim, não se critica renúncias fiscais feitas para setores em dificuldades ou que precisam de incentivos para investir, se instalar ou para aumentar a produção e gerar empregos, especialmente em zonas menos desenvolvidas do País. Mas isso tem que ser feito com muita acuidade para comprovar, depois, um bom retorno à sociedade.
Antônio Scarcela Jorge.

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