segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
APLICAR NA ECONOMIA

Nobres:
Os brasileiros em geral já demonstram certa confiança na economia para 2019, com a provável retomada dos investimentos e o crescimento do PIB, e esperam que sejam superadas as frustrações de 2018. Nunca o Brasil pareceu tão ocioso como se vê nos prédios comerciais e residenciais, nos armazéns, nas fábricas e assim por diante. Após o resultado das eleições, já se esperava que as empresas retirassem das gavetas os projetos de investimentos que foram esquecidos. Porém, esse otimismo vai depender das medidas econômicas que serão priorizadas pelo novo governo.  O novo ministro da economia, Paulo Guedes, deverá tomar medidas de ajuste fiscal que, apesar de impopulares, gastos supérfluos, concessões, privatizações e até podendo estender aos benefícios fiscais poderão amenizar o rombo das contas públicas e dar mais confiança aos empresários que necessitam voltar a investir.  Para dar sustentação a essa confiança, é importante que o governo avance nas reformas, pois o mercado, principalmente os investidores estrangeiros, esperam uma austeridade maior e uma redução nos gastos públicos e nos níveis de endividamento que, nos últimos anos, só fizeram crescer. Como as reformas só darão resultados efetivos em longo prazo é provável que o governo adote medidas para cortar gastos, reduzir a burocracia e aumentar a arrecadação. O nosso sistema tributário é uma verdadeira colcha de retalhos. De início, para viabilizar a aplicação de tratamento de choque, visando enfrentar o desequilíbrio fiscal, independente das reformas tributária e da previdência, faz-se urgente o corte de gastos administrativos e até tributários, bem como o enxugamento da máquina pública, a privatização de estatais e a venda de ações do BNDES. Dessa forma, será possível organizar as contas públicas e turbinar a atividade econômica. Entretanto, mesmo com essa oportunidade histórica para transformar a economia brasileira, certamente, será um ano de dificuldades para a implantação das reformas, que tornem a iniciativa privada vibrante e capaz de liderar uma longa fase de prosperidade. Trata-se de um enorme e árduo desafio, o de conseguir aprovar as mudanças necessárias com um novo Congresso. Diante da complexidade desse cenário econômico, tanto interno, quanto externo a expectativa da população, dos empresários e dos investidores junto com a sociedade cidadã. (os terroristas do PT não que agora mostram a sua farsa) é de que o novo governo adote uma agenda de medidas para melhorar o ambiente de negócios e renovar o ânimo de um desiludido setor produtivo a principal meta de governo para minimizar crises em alusão.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário