COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ANO
DE EXPECTATIVA
Nobres:
Neste ano, com a mudança total de
visão do atual governo para comandar nossa viciada e claudicante democracia, a
esperança parece ser maior. Qual será, realmente, o caminho a trilhar pelos
mandatários republicanos? Só o tempo poderá dizer. Acusar, agora, um governo
que comanda o País há, apenas, alguns dias é uma falta de visão de um todo ou
de interesses não visíveis. Segundo foi amplamente divulgado, por todo o
Brasil, havia gente remunerada para falar mal, macular a imagem de adversários
e negar crimes cometidos. Em certos casos, embora em número reduzido, parece
que continuam com a mesma atividade, principalmente aqueles que só sabem
bajular e nem tem visão racional, é um analfabeto, bajulador e tem pessoa até
“levou mão na cara”, mas, cada vez apaixona por um falso poderoso que domina
esta gente. Os fanáticos do petismo principalmente nas pequenas cidades
interioranas onde o governo não sabe de quem ficam em partido político, são as
“Marias vai com as outras” são conduzidas pelos espertos e ladrões do erário no
sentido de sua sobrevivência política. Mas no atual estágio moral achamos
difícil promover esta esperteza. Retomando no mesmo sentido generalizado em
termos do país, tal a tenacidade das acusações, as correntes contrárias em
defesa de condenados, persistem em divulgar. Ao contrário de países com
governos que se perpetuam através da força e de manobras casuísticas, que
perseguem adversários e imprensa e utilizam execuções sumárias, o Brasil
continua com suas instituições funcionando. Salvo os aquinhoados, protegidos
pela famigerada imunidade do cargo, os demais continuam sendo julgados por
todas as instâncias e observados todos os ritos, inclusive os malfadados
recursos protelatórios. Se reclamamos que nosso País está mal, devemos ter
moderação e aguardar um tempo para poder, efetivamente, julgar o desempenho de
governantes e congressistas. Se, em oito anos de FHC, mais oito de Lula, seis
de Dilma e dois de Temer, o Brasil foi parar onde está, resolver, em menos de
um mês, é querer um salvador da pátria, e esse jamais existirá. Já que a
maioria escolheu com uma margem significativa de sobra, para o bem do Brasil,
nosso e dos nossos descendentes, vamos com calma. Deixemos que trabalhem.
Críticas, como em toda democracia, podemos fazê-las, porém em cima de decisões
tomadas, e não do que “achamos que eles acham”. Só assim será possível termos
um ano de expectativa.
Antônio Scarcela Jorge.
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