terça-feira, 28 de agosto de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PERÍODO DAS ELEIÇÕES

Nobres:
Por ocasião “da nova safra de políticos que se candidataram a presidência da República ainda não apresentaram em seus programas de governo, no momento dos debates programados por várias emissoras de TV onde estão tendo a oportunidade e certamente não farão dada a exiguidade do tempo do horário eleitoral que se avizinha. Ao que nos faz transparecer “estão dando graças a Deus” fugir do tema de maior relevância que seria a promoção de novas transformações que tanto clama a sociedade brasileira. Desta linha de entendimentos quase todos os candidatos demonstram um profissionalismo unânime, são figuras manjadíssimas que procuram se sobreviver. Nesta questão se omitem do mais grave de todos os problemas, o gigantismo do Estado brasileiro, que naturalmente posto em prática se tornou o Presidente da nação um refém do encargo financeiro essencialmente continuísta. Com a inédita fragilidade de o presidente Michel Temer que sobreponha até agora aos seus antecessores, continua gastando muito, e gastando mal. Só o derrame do erário enseja infinita irresponsabilidade onde os corruptos estimulam a ladroeira como fator de honra e consequentemente desonra para uma sociedade perplexa que tende a incorrer. Desde do advento da Constituição um grupo de partidos políticos o PMDB e o PT, e as sublegendas tidos como partidos alugados que pousaram nos governos subiram a “ideologia da sacanagem” e aperfeiçoaram a corrupção como lema de vida. Esta sistemática atinge o sistema e a forma de se instar. Neste contexto estamos recorrendo as estatísticas para não impor dúvidas. De toda a riqueza produzida pelos país, 37,7% (a carga tributária) são gastos pelo governo, que ainda se vê obrigado a refinanciar os pagamentos de juros de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), elevando paulatinamente a dívida pública, que chega a 77,2% do PIB. As cifras não mentem: o governo gastou, das despesas primárias, no ano passado, 48% (R$ 612 bilhões) com a Previdência Social aposentadorias, pensões e benefícios de prestação continuada, os denominados BPCs. Outra discrepância são os 22,2% (R$ 284 bilhões) drenados para o pagamento do funcionalismo, formando verdadeira casta de privilegiados entre os trabalhadores brasileiros. Isso enquanto os aportes na saúde são de apenas 7% e na educação, 3%. A grande vilã para montar a propaganda do Lulismo e leva ao povo fanático que este “cidadão” se faz um verdadeiro “superdeus” dominado pelas classes irracionais, pelo intelectualismo, as máfias internacionais embutidas em várias intuições, como o pontual do Bolsa Família “O BOLSA VOTO” tem apenas o volume de gastos que representa 2% das despesas primárias! O quadro desolador, que tem de ser mudado, é que o governo federal se vê forçado, por lei, a comprometer 93,7% do orçamento com gastos obrigatórios, que em hipótese alguma podem ser realocados. Com isso, sobraram irrisórios R$ 46 bilhões (0,69% do PIB) em 2017 para investimentos. E o principal motivo para a escassez de recursos disponíveis é o tamanho do Estado. Estudos mostram que 57,9 milhões de brasileiros são mantidos pelo governo, ou seja, 28% da população. São 10 milhões de servidores ativos e inativos, 33,8 milhões de aposentados ou beneficiários do INSS e 13,4 milhões mantidos pela “Bolsa Família”. Entre outros aspectos o futuro presidente da República terá pela frente grande desafio ao longo de seu mandato: a manutenção ou a mudança do perfil do Estado brasileiro, tido por muitos como verdadeiro mastodonte e, por isso mesmo, incapaz de desempenhar, satisfatoriamente, o papel de provedor das necessidades básicas da população, notadamente nas áreas de saúde, educação, segurança e transportes, entre tantas outras. A realidade atual começou a se delinear após a promulgação da Constituição dita Cidadã, em 1988, que imputou ao Estado deveres antes inexistentes e que, ao longo dos anos, comprometeram sua capacidade em fornecer serviços decentes aos cidadãos. Além de impedir investimentos em setores como a infraestrutura, contribuindo ainda mais para o fraco desempenho da economia. Quem paga pelo absurdo do tamanho do Estado é toda a sociedade brasileira, sobretudo os mais de 13 milhões de desempregados, que dia após dia veem piorar a qualidade dos serviços públicos. Os problemas se agravam, continuamente, e nada é feito para a solução deles. As reformas previdenciária, tributária e política continuam no compasso de espera e quem for eleito presidente terá de encarar essas questões. Não é possível conviver mais com uma das maiores cargas tributárias do mundo e ainda mais com um sistema político-eleitoral viciado e caótico. Impossível qualquer país do mundo se desenvolver de forma sustentável com tamanho fardo para carregar. Portanto, o tamanho do Estado que alimenta a corrupção é a questão que se coloca para a sociedade brasileira, sendo grande a responsabilidade do próximo presidente da República no sentido de sanar tamanha anomalia. Não estamos querendo implantar o neoliberalismo, que experimentamos uma sistemática frustrante na economia nos anos 90 que gerou na economia podre e corrupta e iniciou o ‘apreçamento’ das instituições em quase todos os seus elementos.
Antônio Scarcela Jorge.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário