quinta-feira, 23 de agosto de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

É REGRA NA POLÍTICA


Nobres:
Como é nosso padrão discorrer sobre questões a nível nacional e estadual o qual direciona o cotidiano da sociedade sobrepõe a linha de entendimento e o rogamos descrever. É incrível a cada dia que passa o ‘Brasil corrupto’ domado pelo governismo absoluto dos aplicados astutos genericamente devassos, que vem desde a base á cúpula. O governo Michel Temer resiste a sua incapacidade de instar, sempre contemplou os estados e municípios distribuindo verbas em forma de emendas parlamentares, única forma de buscar fortalecimento de sua instável base no congresso estabelecendo um troca-troca estabelecido com regra para que não tenha credibilidade junto à maioria absoluta da sociedade brasileira. Uma delas é um vírus político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral, costuma assolar países de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna outorga ao chefe do Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do cofre. No caso do Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente manter um relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e benesses. Uma expertise adquirida por ele próprio ao longo de seis mandatos de deputado e três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto, não está restrito aos plenários e corredores do Congresso Nacional e se alastrou por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas acima. Some-se a isso o desequilíbrio formal da distribuição das verbas da arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de 1988 que concede à União o direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do bolo, deixando menos de 30% das sobras para serem distribuídas entre Estados e municípios e tem-se uma inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo é sinônimo de inanição financeira e consequente falência administrativa. Os parlamentares tiveram sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa doença, que viria por meio de uma reforma política ampla e condizente com a realidade atual, agregada à formulação de um novo pacto federativo que equilibre a distribuição dos recursos fiscais entre União, Estados e municípios. Nada disso, porém, consegue avançar num Congresso Nacional que parece preocupado única e exclusivamente com interesses menores e, muitas vezes, de “foro íntimo” estabelecendo uma base para instar a corrupção. E o pior quase todos os municípios brasileiros neste período de campanha eleitora representados por gestões engessadas por falta de recursos, carentes de atenção por parte da União fizeram a troca de apoio político por verbas. Uma contaminação viral nacional sem perspectiva de cura, que só tende a reforçar a base de apoio especialmente dos governadores dos estados, criando uma epidemia com forte influência em qualquer disputa eleitoral. Não precisa se presumir, é uma autêntica realidade, estabelecendo a troca de favores entre o governo da União, estados e municípios e o povo sempre será eternamente o fiel das excrescências, pagará os prejuízos para “farra” dos governos.
Antônio Scarcela Jorge.

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