COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
É REGRA NA POLÍTICA
Nobres:
Como
é nosso padrão discorrer sobre questões a nível nacional e estadual o qual
direciona o cotidiano da sociedade sobrepõe a linha de entendimento e o rogamos
descrever. É incrível a cada dia que passa o ‘Brasil corrupto’ domado pelo
governismo absoluto dos aplicados astutos genericamente devassos, que vem desde
a base á cúpula. O governo Michel Temer resiste a sua incapacidade de instar,
sempre contemplou os estados e municípios distribuindo verbas em forma de
emendas parlamentares, única forma de buscar fortalecimento de sua instável
base no congresso estabelecendo um troca-troca estabelecido com regra para que
não tenha credibilidade junto à maioria absoluta da sociedade brasileira. Uma
delas é um vírus político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral,
costuma assolar países de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna
outorga ao chefe do Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do
cofre. No caso do Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente
manter um relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e
benesses. Uma expertise adquirida por ele próprio ao longo de seis mandatos de
deputado e três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto,
não está restrito aos plenários e corredores do Congresso Nacional e se
alastrou por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas
acima. Some-se a isso o desequilíbrio formal da distribuição das verbas da
arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de 1988 que concede à União o
direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do bolo, deixando menos de 30%
das sobras para serem distribuídas entre Estados e municípios e tem-se uma
inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo é sinônimo de inanição
financeira e consequente falência administrativa. Os parlamentares tiveram
sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa doença, que viria por
meio de uma reforma política ampla e condizente com a realidade atual, agregada
à formulação de um novo pacto federativo que equilibre a distribuição dos
recursos fiscais entre União, Estados e municípios. Nada disso, porém, consegue
avançar num Congresso Nacional que parece preocupado única e exclusivamente com
interesses menores e, muitas vezes, de “foro íntimo” estabelecendo uma base
para instar a corrupção. E o pior quase todos os municípios brasileiros neste
período de campanha eleitora representados por gestões engessadas por falta de
recursos, carentes de atenção por parte da União fizeram a troca de apoio
político por verbas. Uma contaminação viral nacional sem perspectiva de cura,
que só tende a reforçar a base de apoio especialmente dos governadores dos
estados, criando uma epidemia com forte influência em qualquer disputa
eleitoral. Não precisa se presumir, é uma autêntica realidade, estabelecendo a
troca de favores entre o governo da União, estados e municípios e o povo sempre
será eternamente o fiel das excrescências, pagará os prejuízos para “farra” dos
governos.
Antônio Scarcela Jorge.
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