quarta-feira, 29 de agosto de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

DEBATE
PRESIDEN-
CIAL
EM TRÊS TEMPOS

Nobres:
A discussão de ideias, questionando posições e propondo soluções, continua sendo o modo mais civilizado e transparente. Uma das formas mais inteligentes de se chegar a uma conclusão é por meio do debate. Isso vale, sobretudo, em tempos de eleições. O intuito fundamental ultrapassa o conhecimento dos planos de governo de cada um dos postulantes e alcança a defesa incondicional da democracia, motivo principal da existência dos meios de comunicação. Um ponto positivo está promovendo debates nas principais redes de TV, em destaque o Jornal Nacional da Rede Globo, onde em qualquer situação, milhões de espectadores afluem este noticioso. Ontem foi a vez do candidato Bolsonaro que “mostrou o plano de metas” bem delineado para que a sociedade racional objetiva propostas em razão do outro lado que impera diversas células enraizadas em centenas de organizações que vão desde seitas, aproveitadores intelectualistas irmanados a corrupção em sua maioria “ratos do poder” mesmo assim       em um momento em que o país e o planeta são palcos de um pugilato verbal sem o objetivo de esclarecer, principalmente no mundo virtual, e pessoas se escondem atrás de perfis e notícias falsas para tentar fazer valer a sua ideia, a participação da mídia responsável e do cidadão consciente se torna essencial. Um fato lamentável é que os debates da Globo, onde seus apresentadores Willian Bonner e Renata, destilam toda sua parcialidade direcional usando a filosofia do Velho Guerreiro Chacrinha ao contrário “ vimos para confundir e não para explicar”  interceptam durante o decurso das entrevistas  os candidatos visando “a missão censuradora que veio para confundir e não para explicar, tanto que ocorreu com Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. O imperialismo da Globo com empresas de comunicação é vidente comprometedora, onde a Globo é exclusivista em termos internacionais de vários eventos (Copa do Mundo, Olimpíadas, entre outros. O mais grave foi uma nota emitida pela direção da Globo, dos sobre todos os editoriais desde que a sua fundação como o apoio incisivo aos governos militares de lavra do Sr. Roberto Marinho, falecido por mais de cem anos de idade, onde o continuísmo do império direcionado por sucessores da família que não tiveram o respeito ao seu antecedente, emitindo considerações quando Marinho, falecido há décadas, não poderia expressar o conteúdo da nota. Nós oriundos de uma geração que presenciou os fatos decorrentes ao exposto, sabemos que o objetivo principal do “governismo da Globo, era acabar com os “Diários Associados” a Rede Tupy, Emissoras de TV e Jornais impressos em quase todos os Estados da federação brasileira, sob o comando do seu concorrente  o jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, (Assis Chateaubriand) onde a história é fator real e não distorcida com é regra da geração presente. Por este lado a expectativa  da sociedade ética emperra o pluralismo de pensamentos que pode nos salvar do pobre sentimento de que só existem dois lados em comum da política momentânea e de elevado interesse a quem domina: - direita e esquerda-. A sociedade brasileira  pode ser construída com base em muitos outros ideais. Ainda sobre os debates, colocam frente a frente as mais diversas posições tidas como ideológicas, para que os eleitores tirem suas dúvidas e tomem a melhor decisão ao depositarem os votos nas urnas. Desafios não faltam para aqueles que vão governar as 27 unidades da Federação e o país a partir de 2019. As contas públicas estão em estado lastimável. O desemprego atormenta mais de um quarto da população economicamente ativa. Os investimentos produtivos estão travados. Não há como se falar em desenvolvimento e em melhoria de vida nessas condições. Não se pode esquecer que os eleitos em outubro próximo tomarão decisões que afetarão nosso dia a dia pelo menos até 2022. A depender das medidas adotadas, os reflexos se estenderão por um prazo muito maior. Tome-se, por exemplo, o caso de Dilma Rousseff. Ela deixou o governo há mais de dois anos, depois de sofrer um processo de impeachment, mas as mazelas continuam assombrando o país. A começar pelo aumento das desigualdades da sociedade provocado pela inflação com a qual a petista tanto brincou uma irresponsabilidade sem tamanho. É  hora, portanto, de os brasileiros prestarem muita atenção no que dizem os candidatos, comparar as propostas com a realidade e pensar muito. Com os debates, mesmo desta lamentável monta, o que se aproveita que os cidadãos em comum, têm ótimas oportunidades para ‘autenticar’ suas responsabilidades com o futuro e de fazerem do voto uma arma efetiva contra a corrupção e por um país melhor. Com a união de forças e boas escolhas, teremos a certeza de que estamos fazendo a nossa parte. De resto, nos próximos anos, é contar com a cidadania de cada um e o trabalho dos meios de comunicação também como o exercício da imparcialidade para cobrar todos que forem eleitos e alcançar o desenvolvimento do país.
Antônio Scarcela Jorge.

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