COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
DEBATE
PRESIDEN-
CIAL
EM TRÊS TEMPOS
PRESIDEN-
CIAL
EM TRÊS TEMPOS
Nobres:
A discussão de ideias,
questionando posições e propondo soluções, continua sendo o modo mais
civilizado e transparente. Uma das formas mais inteligentes de se chegar a uma
conclusão é por meio do debate. Isso vale, sobretudo, em tempos de eleições. O
intuito fundamental ultrapassa o conhecimento dos planos de governo de cada um
dos postulantes e alcança a defesa incondicional da democracia, motivo
principal da existência dos meios de comunicação. Um ponto positivo está
promovendo debates nas principais redes de TV, em destaque o Jornal Nacional da
Rede Globo, onde em qualquer situação, milhões de espectadores afluem este
noticioso. Ontem foi a vez do candidato Bolsonaro que “mostrou o plano de metas”
bem delineado para que a sociedade racional objetiva propostas em razão do
outro lado que impera diversas células enraizadas em centenas de organizações
que vão desde seitas, aproveitadores intelectualistas irmanados a corrupção em
sua maioria “ratos do poder” mesmo assim
em um momento em que o país e o planeta são
palcos de um pugilato verbal sem o objetivo de esclarecer, principalmente no
mundo virtual, e pessoas se escondem atrás de perfis e notícias falsas para
tentar fazer valer a sua ideia, a participação da mídia responsável e do
cidadão consciente se torna essencial. Um fato lamentável é que os debates da
Globo, onde seus apresentadores Willian Bonner e Renata, destilam toda sua
parcialidade direcional usando a filosofia do Velho Guerreiro Chacrinha ao contrário
“ vimos para confundir e não para explicar” interceptam durante o decurso das
entrevistas os candidatos visando “a
missão censuradora que veio para confundir e não para explicar, tanto que
ocorreu com Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. O imperialismo da Globo com empresas
de comunicação é vidente comprometedora, onde a Globo é exclusivista em termos
internacionais de vários eventos (Copa do Mundo, Olimpíadas, entre outros. O
mais grave foi uma nota emitida pela direção da Globo, dos sobre todos os
editoriais desde que a sua fundação como o apoio incisivo aos governos
militares de lavra do Sr. Roberto Marinho, falecido por mais de cem anos de
idade, onde o continuísmo do império direcionado por sucessores da família que
não tiveram o respeito ao seu antecedente, emitindo considerações quando
Marinho, falecido há décadas, não poderia expressar o conteúdo da nota. Nós
oriundos de uma geração que presenciou os fatos decorrentes ao exposto, sabemos
que o objetivo principal do “governismo da Globo, era acabar com os “Diários
Associados” a Rede Tupy, Emissoras de TV e Jornais impressos em quase todos os
Estados da federação brasileira, sob o comando do seu concorrente o jornalista Francisco de
Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, (Assis
Chateaubriand) onde a história é fator
real e não distorcida com é regra da geração presente. Por este lado a expectativa da sociedade ética emperra o pluralismo de pensamentos que pode nos salvar do pobre
sentimento de que só existem dois lados em comum da política momentânea e de
elevado interesse a quem domina: - direita e esquerda-. A sociedade brasileira
pode ser construída com base em muitos outros ideais. Ainda sobre os debates,
colocam frente a frente as mais diversas posições tidas como ideológicas, para
que os eleitores tirem suas dúvidas e tomem a melhor decisão ao depositarem os
votos nas urnas. Desafios não faltam para aqueles que vão governar as 27
unidades da Federação e o país a partir de 2019. As contas públicas estão em
estado lastimável. O desemprego atormenta mais de um quarto da população
economicamente ativa. Os investimentos produtivos estão travados. Não há como
se falar em desenvolvimento e em melhoria de vida nessas condições. Não se pode
esquecer que os eleitos em outubro próximo tomarão decisões que afetarão nosso
dia a dia pelo menos até 2022. A depender das medidas adotadas, os reflexos se
estenderão por um prazo muito maior. Tome-se, por exemplo, o caso de Dilma
Rousseff. Ela deixou o governo há mais de dois anos, depois de sofrer um
processo de impeachment, mas as mazelas continuam assombrando o país. A começar
pelo aumento das desigualdades da sociedade provocado pela inflação com a qual
a petista tanto brincou uma irresponsabilidade sem tamanho. É hora,
portanto, de os brasileiros prestarem muita atenção no que dizem os candidatos,
comparar as propostas com a realidade e pensar muito. Com os debates, mesmo
desta lamentável monta, o que se aproveita que os cidadãos em comum, têm ótimas
oportunidades para ‘autenticar’ suas responsabilidades com o futuro e de
fazerem do voto uma arma efetiva contra a corrupção e por um país melhor. Com a
união de forças e boas escolhas, teremos a certeza de que estamos fazendo a
nossa parte. De resto, nos próximos anos, é contar com a cidadania de cada um e
o trabalho dos meios de comunicação também como o exercício da imparcialidade para
cobrar todos que forem eleitos e alcançar o desenvolvimento do país.
Antônio Scarcela Jorge.
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