COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
HABITUADO NA
CORRUPÇÃO
CORRUPÇÃO
Nobres:
Enquanto o Brasil padece desde
sempre nas mãos de um segmento político altamente corrupto que elegeu o
populismo, a demagogia e o corporativismo como sendo a política de Estado.
Reflexo dessa realidade é o fato de que nossa ‘res pública’ não tão pública assim promulgou em 128 anos seis
constituições diferentes, submeteu-se a diversos regimes autoritários e
permanece em frangalhos, organizada desde 1985 sob a persona da “Nova República”. Isso provoca literalmente a experiência
recente o demonstra no mais completo alijamento do povo do poder decisório. Os
rotineiros episódios ocorridos nos plenários de Brasília demonstram que o poder
de legislar vem sendo exercido usualmente na contramão da vontade popular. A
ascensão do ativismo judicial explícito e o desconserto incomensurável da STF e
do CNJ contribuem, tanto ou mais que a velha corrupção sistêmica e o ‘lobbyismo’ obsceno das coxias
parlamentares, para a fragilização e a derrocada do Estado representativo. Posto
isso, é imprescindível buscar soluções constitucionais em experiências
democráticas bem sucedidas e tomá-las como inspiração para repensar o desenho
constitucional do Estado brasileiro. Mas deste modo é difícil promover um novo
texto constitucional que venha resgatar a ética perante a sociedade, quando os
políticos encastelados no poder abusam do corporativismo interesseiros que
domina desde as organizações escusas, ao eleitor, no fiel da balança pendente a
cada eleição. Por este meio insistimos na forma coerente em nos instar.
Antônio Scarcela Jorge
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