COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Mesmo ao longe da necessidade imperiosa em estancar a Pandemia da Covid 19 por obra, quem sabe, ser o “braço da divindade” em que os “milagreiros políticos no Brasil” principalmente os governadores dos Estados em que “os homens” - STF -, deram as devidas delegações pertinentes. Porém, permanece o paralelismo na necessidade de o Brasil passar por uma poderosa carga de moralidade no trato da coisa pública, e no rigor do cumprimento das leis; estas, coitadas, muitas vezes sujeitas a conveniências obscuras. É preciso construir um país sério, aquele a que teria se referido Charles de Gaulle; coisa que ficou como indelicadeza sua, até que o embaixador Alves Souza Filho assumiu a paternidade da frase como sempre por adoção político e sempre vindo ganhando notabilidade. Por este empenho requer a importância no trato da coisa pública continua sendo a aspiração de nossos dias. Colecionamos esquisitices e deslizes para quem vivemos num Brasil de fato, que nada tem a ver com o Brasil legal. Daí termos de conviver com situações escabrosas, mesmo “supostamente” no campo de coisas tidas como sérias, que está à composição da CPI da Covid 19, onde não faltam senadores em cujos ombros pesam graves suspeitas de práticas criminosas. Foram transformados, de culpados em julgadores; e, não satisfeitos, investem-se dos atributos de tribunal inquisitório, diante do qual, se não faltam culpados, há também depoentes honestos, desejosos de colaborar na elucidação dos fatos e são rechaçados pelos seus membros numa atitude parcial orquestrados por um senador “de péssima índole” escolhida a dedo pelo humor direcional a que se sabe. Ficou evidenciado que em muitas vezes, nem se respeitam as regras mínimas da educação. Fala-se de uma CPI resultante de imposição do Supremo Tribunal, ante a singela obediência do Senado. Depois, a mesma corte, incursionando nos deveres do Congresso, decide que os governadores estão desobrigados de depor em Brasília, ainda que vários deles, por insídia, incompetência ou corrupção, deixaram de aplicar bilhões no combate à epidemia. O que não falta nesta terra de perplexidade são denúncias e suspeitas; de tão volumosas que, independentemente de serem fundadas ou não, acabam tendo de ganhar o destino dos arquivos mortos. Muitíssimas denúncias graves, mas com todos os jeitos de descambar no esquecimento, onde já repousam condenadas tanto as coisas sérias como as lorotas. É o que, aliás, geralmente se observa nos inquéritos policiais: Trinta dias para se apurar o que não foi apurado, e mais sessenta dias de prazo prorrogado. Ora amigos, prorrogação é suficiente para se chegar à conclusão nenhuma. Se os senadores não deixarem de lado a intenção de complicar o que já é complicado pela própria natureza dos fatos que analisa. Não há, no país, safras maiores que inquéritos inconclusos, mesmo quando se referem a casos gravíssimos. Tornam-se esquecidos, como se fossem coisas impertinentes para os poderes e os exemplos, são incontáveis. Apenas para lembrar um que é histórico, confirmando “a nossa imensa capacidade de esquecer” É sempre melhor deixar pra lá, num país amnésico, memória curtíssima. Enquanto puder, nós pronunciaremos.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
ANSEIO DO BRASIL
Nobres:
Mesmo ao longe da necessidade imperiosa em estancar a Pandemia da Covid 19 por obra, quem sabe, ser o “braço da divindade” em que os “milagreiros políticos no Brasil” principalmente os governadores dos Estados em que “os homens” - STF -, deram as devidas delegações pertinentes. Porém, permanece o paralelismo na necessidade de o Brasil passar por uma poderosa carga de moralidade no trato da coisa pública, e no rigor do cumprimento das leis; estas, coitadas, muitas vezes sujeitas a conveniências obscuras. É preciso construir um país sério, aquele a que teria se referido Charles de Gaulle; coisa que ficou como indelicadeza sua, até que o embaixador Alves Souza Filho assumiu a paternidade da frase como sempre por adoção político e sempre vindo ganhando notabilidade. Por este empenho requer a importância no trato da coisa pública continua sendo a aspiração de nossos dias. Colecionamos esquisitices e deslizes para quem vivemos num Brasil de fato, que nada tem a ver com o Brasil legal. Daí termos de conviver com situações escabrosas, mesmo “supostamente” no campo de coisas tidas como sérias, que está à composição da CPI da Covid 19, onde não faltam senadores em cujos ombros pesam graves suspeitas de práticas criminosas. Foram transformados, de culpados em julgadores; e, não satisfeitos, investem-se dos atributos de tribunal inquisitório, diante do qual, se não faltam culpados, há também depoentes honestos, desejosos de colaborar na elucidação dos fatos e são rechaçados pelos seus membros numa atitude parcial orquestrados por um senador “de péssima índole” escolhida a dedo pelo humor direcional a que se sabe. Ficou evidenciado que em muitas vezes, nem se respeitam as regras mínimas da educação. Fala-se de uma CPI resultante de imposição do Supremo Tribunal, ante a singela obediência do Senado. Depois, a mesma corte, incursionando nos deveres do Congresso, decide que os governadores estão desobrigados de depor em Brasília, ainda que vários deles, por insídia, incompetência ou corrupção, deixaram de aplicar bilhões no combate à epidemia. O que não falta nesta terra de perplexidade são denúncias e suspeitas; de tão volumosas que, independentemente de serem fundadas ou não, acabam tendo de ganhar o destino dos arquivos mortos. Muitíssimas denúncias graves, mas com todos os jeitos de descambar no esquecimento, onde já repousam condenadas tanto as coisas sérias como as lorotas. É o que, aliás, geralmente se observa nos inquéritos policiais: Trinta dias para se apurar o que não foi apurado, e mais sessenta dias de prazo prorrogado. Ora amigos, prorrogação é suficiente para se chegar à conclusão nenhuma. Se os senadores não deixarem de lado a intenção de complicar o que já é complicado pela própria natureza dos fatos que analisa. Não há, no país, safras maiores que inquéritos inconclusos, mesmo quando se referem a casos gravíssimos. Tornam-se esquecidos, como se fossem coisas impertinentes para os poderes e os exemplos, são incontáveis. Apenas para lembrar um que é histórico, confirmando “a nossa imensa capacidade de esquecer” É sempre melhor deixar pra lá, num país amnésico, memória curtíssima. Enquanto puder, nós pronunciaremos.
Antônio Scarcela Jorge.
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