COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Lembro-me do que me falavam quando criança: “ouça sempre os mais velhos” e acho que todo mundo já ouviu isso pelo menos uma vez, não pelo fato dos mais velhos saberem tudo, mas por terem vivido mais, terem experimentado mais. Tudo bem que tem gente nova que já viveu cem anos, mas exceção à parte largou focar em quem já caminhou mais tempo nesta estrada louca chamada vida, o porquê quando falamos em mais velhos, não nos referimos a pessoas velhas, mas em pessoas mais experientes. Sempre façamos questão de citar nomes importantes na minha vida e trajetória, pois sempre fizemos questão de ouvir, questionar e refletir sobre o que nos passavam. E não me passavam por arrogância, mas pela vida vivida e até por sabedoria é circunstancial as narrativas pessoais são indispensáveis para a construção histórica da comunidade. A lembrança oral também é fundamental para conhecermos nossos antepassados. Ouvir é uma questão de honrar e respeitar a experiência pessoal, as dores e os amores de cada um, independente da idade, não é preciso concordar, mas quando entrar na mente, pensar sobre. Consideramos a traiçoeira acusação de que a idade avançada impeça que se continue das nossas ações até porque, deve-se levar em consideração a maturidade. Afirmamos e vivenciamos, mais uma experiência da nossa vida, que não é a força física, a presteza ou a rapidez do corpo que geram coisas grandiosas, e sim a intuição. O jovem aprende, mas o experiente entende, ou busca entender visto que a cultura é a base das novas gerações. Mas todo dia nasce uma nação daqueles que precisam aprender crescer, testar e destinar para gerir seu mundo. Em tempos digitais e tecnológicos, onde a internet deu voz a pessoas que a mídia supervaloriza por motivos discutíveis, torna-se um fato o surgimento de narradores pífios com discursos irrelevantes. O que vemos, muitas vezes, é uma reprodução infundada de discursos baseados em achismos e pensamentos controversos. A questão é que, por muitas vezes, só os jovens têm voz ativa e influente na atual sociedade, e quem já viveu essa estrada fica deixado de lado e isso pode depauperar a visão do mundo. Aprender com os jovens é conhecimento e com os mais velhos, é ponto de sabedoria, assim nos continuamos nos expressamos.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
REMINISCÊN
CIAS EM
QUESTÃO
Nobres:
Lembro-me do que me falavam quando criança: “ouça sempre os mais velhos” e acho que todo mundo já ouviu isso pelo menos uma vez, não pelo fato dos mais velhos saberem tudo, mas por terem vivido mais, terem experimentado mais. Tudo bem que tem gente nova que já viveu cem anos, mas exceção à parte largou focar em quem já caminhou mais tempo nesta estrada louca chamada vida, o porquê quando falamos em mais velhos, não nos referimos a pessoas velhas, mas em pessoas mais experientes. Sempre façamos questão de citar nomes importantes na minha vida e trajetória, pois sempre fizemos questão de ouvir, questionar e refletir sobre o que nos passavam. E não me passavam por arrogância, mas pela vida vivida e até por sabedoria é circunstancial as narrativas pessoais são indispensáveis para a construção histórica da comunidade. A lembrança oral também é fundamental para conhecermos nossos antepassados. Ouvir é uma questão de honrar e respeitar a experiência pessoal, as dores e os amores de cada um, independente da idade, não é preciso concordar, mas quando entrar na mente, pensar sobre. Consideramos a traiçoeira acusação de que a idade avançada impeça que se continue das nossas ações até porque, deve-se levar em consideração a maturidade. Afirmamos e vivenciamos, mais uma experiência da nossa vida, que não é a força física, a presteza ou a rapidez do corpo que geram coisas grandiosas, e sim a intuição. O jovem aprende, mas o experiente entende, ou busca entender visto que a cultura é a base das novas gerações. Mas todo dia nasce uma nação daqueles que precisam aprender crescer, testar e destinar para gerir seu mundo. Em tempos digitais e tecnológicos, onde a internet deu voz a pessoas que a mídia supervaloriza por motivos discutíveis, torna-se um fato o surgimento de narradores pífios com discursos irrelevantes. O que vemos, muitas vezes, é uma reprodução infundada de discursos baseados em achismos e pensamentos controversos. A questão é que, por muitas vezes, só os jovens têm voz ativa e influente na atual sociedade, e quem já viveu essa estrada fica deixado de lado e isso pode depauperar a visão do mundo. Aprender com os jovens é conhecimento e com os mais velhos, é ponto de sabedoria, assim nos continuamos nos expressamos.
Antônio Scarcela Jorge.
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