terça-feira, 28 de setembro de 2021

COMENTÁRIO ANTÔNIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2021 (POSTADO ÀS 9h08m)

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PERMANENCIA ELEITORAL
 
Nobres:
Surge no cenário político eleitoral um fato inesperado antes previsto a certeza das coligações partidárias como o corporativismo do parlamento previa. Com a proibição de coligações para chapas de deputados, os partidos têm um incentivo adicional a lançar candidatos presidenciais que alavanquem os votos em seus deputados. O povo esqueceu de Rodrigo Maia, pela inexpressividade que lhe era ostentado a pouco tempo como mentor da corrupção na Câmara dos Deputados, um fato bem diferente de Renan Calheiros que se emparelham nas ações corruptas e mais um cem número de nefastos que “campeiam” por aí. Retornando ao tema e de olho na futura repartição do fundo eleitoral que mantém os privilégios e o poder de mando das burocracias partidárias. Tudo isso desmonta o potencial para construir as pontes entre as forças que não querem Bolsonaro nem Lula. No entanto Bolsonaro demonstrou a capacidade de mobilização que provou no 7 de setembro. Além da sua determinação de estourar o orçamento para implantar um auxílio semelhante e instituído pelo atual presidente como tal bolsa família que as esquerdas paternal de bolsa-família para lembrar Lula, que mentirosamente instituiu quando anteriormente inventou tais auxílios desde o governo Sarney; esses benefícios para sociedade carente em vez, todos eles, são desviados para as classes mais privilegiadas. As esquerdas trabalham no sentido de candidatura, mais não é, no fundo não querem mesmo. Conspirar por eles mesmos na ânsia do poder em disputa no ano que vem 2022. Nem de consciência se torna evidente, para o mesmo tempo, implodir a possibilidade de uma ampla aliança contra Bolsonaro porque elimina, de plano, a hipótese de alinhamento de todo o espectro antibolsonarista em torno do candidato que inegavelmente fabricado e que goza de mais popularidade, conforme as pesquisas, que ninguém foi consultado, alias o esteio da corrupção há muito tempo vem manipulado pela mídia da Globo, um mau infectado pela essência de democracia que se orquestra como “o risco na agua” não serve pelo STF e Congresso Nacional. Daí se segue que vai se impondo o cenário de Lula e Bolsonaro no 2º turno. Movimentos recentes reforçam a tendência. Quando Temer intermedeia uma trégua na escalada de ódio entre Bolsonaro e Alexandre Moraes, na prática, estabiliza o presidente. Porque torna ainda mais improvável o impeachment. O problema dessa dispersão é que ela é feita com ataques que dificultam o diálogo para o 2º turno entre as forças antibolsonarista até reconhecem esses anarquistas. Sejam as atitudes de algumas elites intelectuais que, apesar da correta defesa de pautas identitárias e emancipatórias, resvalam para atitudes fundamentalistas que pecam pelo pouco caso com a liberdade de expressão de pensamento diverso se acabam entre si.
Antônio Scarcela Jorge.

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