domingo, 26 de setembro de 2021

COMENTÁRIO ANTÔNIO SCARCELA JORGE, JORNALISTA - DOMINGO 26 DE SETEMBRO DE 2021 (POSTADO ÀS 9H 55 M)

 
 COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ELEITORAL DO BRASIL
 
Nobres:
Como observador crítico das ações neste país, nos reportamos o sistema eleitoral foi instituído principalmente pela participação popular quando o cidadão torna-se eleitor “conforme as regras do jogo”. As estas regras não se aplica como se a refrega fora das quatro linhas. É o Brasil, carente de homens sérios que em boa parte não se abrigam na política, pelo contrário. Fiz num campo do jogo especialmente o do futebol um comparativo real não é bem assim. Parlamentares e outras instituições de Estado brasileiro. Numa máquina movedora da indiferença entre representantes e representados “as massas” embora alimentadas por este segmento sejam incontinente digerida pela fome estomacal partindo em todos os sentidos. Neste aspecto os parlamentares se distanciam e preferem as sós, estatelando os seus interesses corporativistas “á bem deles”. Uma coisa bem a modo é a negociata, parece ser ter a omissão do povo. Costumeiramente decorre o processo que atinge conceitos paralelos em atenção ao eleitoral cujo processo se acentua diuturnamente; a sucessão presidencial de 2022 está em pleno “vapor” como não poderia deixar de ser que envolve o STF que está até na respiração do povo. Não se trata de conspiração, mas tem a direção e protelam a indicação feita pelo Presidente da República quando está vago com a aposentadoria de ministros do STF. Os estrategistas podem protelar votação até 2022, quando o sucessor do presidente então indicaria o novo ministro, caso o Presidente da República seja derrotado nas eleições, os que eles mais almejam. Senadores de oposição e até mesmo alinhados com o governo de Jair Bolsonaro discutem a possibilidade de ignorar a indicação do presidente para substituir Marco Aurélio Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), simplesmente deixando de votá-la. Caso o nome não se encaixe no perfil desejado pelos parlamentares como ocorre com o advogado-geral da União, André Mendonça, tido até agora como favorito no entorno de Bolsonaro, a ideia é simplesmente "sentar em cima" da escolha, sob o argumento de que o Senado tem outras prioridades para debater, “não há tempo, estão trabalhando vinte e quatro horas, não dormem”! Com isso, os senadores evitam votar contra o indicado e se indispor com parte do universo religioso, a quem Bolsonaro pretende atender escolhendo um nome "terrivelmente evangélico", como Mendonça, para o cargo. Até a religião é o fator de ordem desta gente, ora se chefes de igrejas expressão a modernidade religiosa e optam pela politicagem ideológica em quase todo o universo. Mas barram, na prática, a indicação do presidente. Eles impedem também que, rejeitado um nome, Bolsonaro indique outro na sequência ao Senado. Por outro lado, não aparece à figura parceira do eleitor, distante do cenário do picadeiro político, segundo aos seus interesses não olham para o cidadão que sucede ao desconhecimento consequência majoritárias do voto negociado. As massas de manobra saúdam; é bem feito e não há razão em cobrar desses nefastos senhores as excelências “pervertidas” da política de mando e enraizadas, institucionalizadas como força do estado de direito pleno da democracia.
Antônio Scarcela Jorge.

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