quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2020

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
IMPLICAÇÕES CONSTANTES
 
Nobres:
De princípio estamos no último dia de 2020 um ano atípico que envolveu vários fatores. A perda da vida de milhares de brasileiros em função da pandemia “corona vírus” que estimulou a safadeza dos políticos que numa ação conjunta que certamente tornará individual pela ânsia do poder e certamente se destruíram onde as fações aliadas é processo fatal dessa desconexão ao contornar retórico a natureza corrupta causando efeitos nefastos que atingem a confiança do povo em suas instituições. Não a necessidade de se “profetizar” são acontecimentos que desaguam na podridão dos fatos desde o inicio dos tempos.  Neste infeliz estágio os recursos públicos são perdidos na rede de propinas e deixam de ser investidos no bem-estar da população, sem contar as barreiras criadas aos negócios do País. Para abrandar o fenômeno, foram ampliados os meios de controle dos atos públicos. Em contrapartida, cresceu o receio dos gestores na promoção das políticas públicas. Muitos deles preferiram reduzir os riscos de condenação por improbidade administrativa ao deixar de tomar iniciativas que envolvessem despesa pública. Esse caminho do combate à corrupção, ainda que necessário, mostrou ser capaz de produzir déficit de desenvolvimento. Alternativa é possível como a do desenvolvimento ancorado no ateio da cultura da integridade já é adotado na iniciativa privada com esse fim. Ressaltamos que nem somos microempresário, mas que dá aval para impulsionar a economia. Mas embasado nas ações elementares de cidadania presamos por isso, porém temerosos e que podem ocorrer distorções naturais nessa categoria. No meio empresarial, práticas como suborno e fraude acarretam danos à reputação, e afastam a empresa dos mercados internacionais mais exigentes. Os programas de integridade se dedicam a prevenir e detectar tais práticas, bem como definir ações caso elas ocorram. Nos estudos encontramos uma ferramenta pela qual um ente busca a conformidade às normas internas e externas a que está sujeito. Requer a criação de um canal externo de denúncias para apurar as ações indesejadas. Sua adoção implica no compromisso da alta autoridade com o programa, e que se estabeleça um código de conduta significa disponibilizar fonte de recursos e treinamentos para que sua implantação resulte em mais transparência. Com o estímulo à criação de um ambiente de integridade, e maior cuidado na seleção de parceiros de negócios, o resultado é a eficiência dos processos, a redução de custos e de riscos de corrupção. Contudo, para que o complane seja efetivo no setor público, requer mais do que normas que deverá ser definido como atividade de Estado, e não de governo. Sua continuidade independentemente das oscilações políticas aliada às demais ações de combate à corrupção é fator que favorecerá a cultura de integridade e ao desenvolvimento nacional que a partir desta geração se consolide.
Antônio Scarcela Jorge.

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