terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 4 DE FEVEREIRO DE 2020

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
TRIBUTOS EXCESSIVOS

Nobres:
Todo ano gera expectativa da população do País com uma “infinita significância” de tributos decretados onde os governos se suprem pelo mau costume de arrecadas quase todos entram no ralo do desvio e insolvência. Quem sofre sistematicamente são os cidadãos que habitam nos Estados onde o Ceará é o campeão da tributação e contraditoriamente louvado como o melhor governo do universo pelos espertos e privilegiados em sonegação de impostos, mas, o mais grave incide sobre os municípios pincipalmente os pequenos que sobrevivem perante as oligarquias e causa efeito nenhum se contradizendo entre esses fatores. Firmamos em ações generalizadas; exemplo: o IPTU é um típico tributo de matriz econômica superada que, em um constitucionalismo justo, deveria ser regressivo em função do tempo e com período contributivo limite, sob pena de fantasiar-se a tributação em confisco mascarado. O princípio da capacidade contributiva nós observando o (art. 145, § 1°, CF/88), antes de regra jurídica amorfa e estática, traduz autêntico mandamento constitucional para o dinâmico aperfeiçoamento da ordem tributária e consequente adequação dos fatos econômicos à prerrogativa estatal de cobrar tributos, a partir das hipóteses de competência legalmente previstas. Logo, é dever dos poderes políticos genuínos (Executivo e Legislativo) revisitarem, periodicamente, suas matrizes fiscais correspondentes, evitando-se a cobrança de tributos injustos, anacrônicos ou descabidos, bem como para acrescentar bases imponíveis, antes imprevistas, que se revelem pertinentes às pautas de justiça fiscal. Do maior e o pequeno município brasileiro e não há dúvida de que o futuro do mundo passa por cidades prósperas, aptas a atrair inteligências plurais no pulsante processo cultural de inovação e geração de riqueza. Portanto, as velhas lógicas com seus tributos mofados, podem gerar ganhos relativos imediatos, mas representam o atraso no trem da história. Objetivamente, os trilhões da economia tecnológica falam uma linguagem que os governos simplesmente desconhecem. E não será com práticas antigas e visões ultrapassadas que faremos um futuro de prosperidade. Em termos setoriais vejam a realidade.
Antônio Scarcela Jorge.

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