COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
MAIS
REAL DO QUE O REI
Nobres:
Nada agrada mais e deliciosa aos ouvidos do povo do que a redução de
preços é natural desembolsar menos por bens ou serviços torna o salário mais
elástico e o mês menor. A harmonia eleva os acordes quando se fala de
combustíveis. País continental que incentivou o asfalto e relegou os trilhos ao
esquecimento, o Brasil transformou a gasolina e o diesel em itens de primeira
necessidade. O transporte de mercadorias da origem até o destino se faz,
sobretudo por via rodoviária. O fato, aliado à má qualidade das estradas e à
fiscalização deficiente, responde por parcela significativa do custo Brasil.
Além disso, a precariedade do transporte que ora intensifica mais precisamente
por camionetes improvisadas que excedem riscos quando só é lembrado quando
ocorrem vítimas fatais ocasionados pelo excesso de passageiros, vem a lamuria
“das lamentações”. Por este lado é forçoso a fiscalização intensa de um órgão especializado
no setor de transporte no Estado (Ceará) se toma como algo de perseguição
quando faz atuações em transporte irregular como se fosse o dono do mundo,
estes espertos estacionam nas calçadas e se fingem de cegos, desobedecendo as
normas do transito numa aberração e um acinte aos moradores que ficam impedidos
de sair de casa, infligindo a maior norma constitucional prendendo-os em casa
como se fosse o senhor da razão, por outro lado sofrer estas consequências de
marginais desta espécie. As campanhas educativas não servem para bandidos do
volante onde o órgão credenciado neste município, foi um dos pioneiros em
municipalizar o transito há quase duas décadas e não surtiu efeito prático para
educar ou deseducar esta sana de gente. Se
realmente estabelecesse logicamente sensual, seria “estadualizá-lo” devolvendo
as atribuições pertinentes, aí seria evidente a amplitude desta questão. E o
pior que seja o esperto em parceria com os infratores usando da politicagem
deprimente em que denoda o custo direto do cidadão ético e procura “fazer
direito” fingem não entender que o órgão de fiscalização do Estado não possa
atuar em qualquer município como se fosse um município, especialmente o pequeno
em toda espécie, uma República independente. Lembramos que estamos no princípio
federativo da república – União, Estados e Municípios se formam o contexto
republicano. Aí “é brincar com mente alheia”. A missão do Estado vem sendo em
parte cumprida, porém requer responsabilidade do Estado para recuperação das
estradas estaduais o que se transformou em lástima onde a evidência de “quebra
dos veículos é uma constante”. Em termo nacional onde o governo centraliza todas
as ações conforme preceito da União, para este lado, o país paga o preço do
atraso e da inércia de sucessivos governos que, apesar das informações e dos
alertas, adiaram iniciativas necessárias à modernização do transporte. A
guinada exige mudança de paradigma. O modelo exauriu-se. Longe de sintonizar-se
com as urgências do século XXI. A dependência do petróleo, cujo preço varia
segundo os humores internacionais, faz os governantes reféns dos acontecimentos
externos e também internos. A Petrobras definiu regras para a fixação do preço
dos combustíveis levando em conta as oscilações da cotação do dólar e do custo
do barril no mercado mundial. Tanto um quanto o outro vêm sofrendo altas que se
refletiram nos postos. Ocorre que a Petrobras promoveu reduções no preço
cobrado das refinarias que não se refletiram na ponta do consumidor. Premido por
cobranças daquilo que sabemos dos infalíveis do esquerdismo esperto do lulismo
com parceria dos governadores do nordeste, um permanente feudo das oligarquias,
o presidente Bolsonaro desafiou esses governadores e de outros estados da
federação, a diminuírem o ICMS que incide sobre o produto. Em troca, ele
zeraria o imposto federal. O ICMS corresponde à média de vinte por cento da
arrecadação dos estados, exceção o nosso Ceará que exerce na “fabricação” de
excessivos tributos, onde os impostos e contribuições. Os outros estados da federação
respondem por percentual substantivo no preço dos combustíveis. nada menos que
quarenta e quatro por cento, exceção, ao exposto que está bem acima entre as
demais unidades da federação.
Antônio
Scarcela Jorge.
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