COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
NO IMPÉRIO DA ENGANAÇÃO
Nobres:
Insistentemente temos publicado artigos de opinião
que, no conjunto, poderiam ajudar a reflexão sobre o muito que temos a melhorar
como nação. Cristóvam Buarque voltou a nos alertar sobre o imenso desafio de
revolucionar a educação básica. Corretamente, observou que os brasileiros
recordamo-nos sempre das trágicas derrotas do nosso futebol nas copas do mundo.
Mas esquecemos de derrotas muito mais trágicas. Como os resultados do PISA que
colocam nossa educação básica entre as piores do mundo. Ou os do IDH, que nos
envergonham em questões básicas como concentração de renda e persistência da
pobreza. Como é retórica a educação em que
seus ex-colegas esquerdistas anarquistas proclamam como a uma das melhores do
mundo segundo o rol da enganação lulista. Uma exceção à parte bem comentada
pelo educador por excelência, que passou como Professor e Reitor, Ministro da
Educação, Governador do DF, cujo teor sempre foi à educação como prioridade. Na
fase, bradou “aos ventos” sendo subestimado por Lula, um semianalfabeto que empolgou
esse País por adeptos da corrupção e se agregou e “gostou” quando no seu trono.
Sr Cristovam, que prega desprezado pelos espertos e corruptos dentro da sua
ideologia política. Recordamo-nos sempre das trágicas derrotas do nosso futebol
nas copas do mundo. Mas esquecemos de rapidamente derrotas muito mais trágicas.
Como os resultados do PISA que colocam nossa educação básica entre as piores do
mundo. Ou os do IDH, que nos envergonham em questões básicas como concentração
de renda e persistência da pobreza. Neste mesmo sentido o presidente do TRF-5,
desembargador Vladimir Souza Carvalho, tratou dos inconvenientes do que chamou
de homem-tartaruga. Aquele que carrega descuidadamente uma mochila nas costas
em espaços apertados e das filas. Sempre pronto a atingir os demais, muitas
vezes sem ao menos pedir desculpas. Mas tem também o homem-microfone. Aquele
que fala compulsivamente, em volume o mais elevado, em tudo que é espaço
público. Sejam as ruas e praças. Sejam os bares e restaurantes. A ele não
ocorre que pessoas bem ao lado não estejam interessadas no assunto da sua
tagarelice. O que é apenas um incômodo ganha proporções muito mais sérias quando
pensamos no efeito da poluição sonora para a educação. Mas nunca me passa
despercebida a quase naturalização da convivência com níveis insuportáveis de
ruídos. A música do bar, da bicicleta, do capô do carro, do vendedor, ou do
aparelho de som do morador. Sempre no mais elevado volume. Quase a confundir
música alta com alegria. As nossas moradias, já representam obstáculos
poderosos para quem alimenta o sonho de estudar para melhorar a vida, é sem
igual barulho ensurdecedor e onipresente pode sepultar de vez qualquer
pretensão nesse sentido. A melhoria da nossa educação básica reclama uma
revolução de prioridades. A mudança de hábitos de convivência e urbanidade pode
e deve ser incluída como um elemento dessa revolução e até lá, vamos continuar
sendo uma nação anestesiada com seu baixo desempenho educacional e científica. Que
não parece ser prioridade para quem não se acanha em escrever “imprecionante”
“suspenção” e “paralização”, são metidos a intelectuais de “fornalha” professores
fajutos produzidos nesta urbe, estimado pelos políticos que adora uma
bajulação, e taxados de sabidos nesta urbe. A burrice agradece penhoradamente
nesta caminhada de esperteza e safadeza.
Antônio Scarcela Jorge.
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