terça-feira, 14 de janeiro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 14 DE JANEIRO DE 2020


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
NO IMPÉRIO DA ENGANAÇÃO

Nobres:
Insistentemente temos publicado artigos de opinião que, no conjunto, poderiam ajudar a reflexão sobre o muito que temos a melhorar como nação. Cristóvam Buarque voltou a nos alertar sobre o imenso desafio de revolucionar a educação básica. Corretamente, observou que os brasileiros recordamo-nos sempre das trágicas derrotas do nosso futebol nas copas do mundo. Mas esquecemos de derrotas muito mais trágicas. Como os resultados do PISA que colocam nossa educação básica entre as piores do mundo. Ou os do IDH, que nos envergonham em questões básicas como concentração de renda e persistência da pobreza. Como é retórica a educação em que seus ex-colegas esquerdistas anarquistas proclamam como a uma das melhores do mundo segundo o rol da enganação lulista. Uma exceção à parte bem comentada pelo educador por excelência, que passou como Professor e Reitor, Ministro da Educação, Governador do DF, cujo teor sempre foi à educação como prioridade. Na fase, bradou “aos ventos” sendo subestimado por Lula, um semianalfabeto que empolgou esse País por adeptos da corrupção e se agregou e “gostou” quando no seu trono. Sr Cristovam, que prega desprezado pelos espertos e corruptos dentro da sua ideologia política. Recordamo-nos sempre das trágicas derrotas do nosso futebol nas copas do mundo. Mas esquecemos de rapidamente derrotas muito mais trágicas. Como os resultados do PISA que colocam nossa educação básica entre as piores do mundo. Ou os do IDH, que nos envergonham em questões básicas como concentração de renda e persistência da pobreza. Neste mesmo sentido o presidente do TRF-5, desembargador Vladimir Souza Carvalho, tratou dos inconvenientes do que chamou de homem-tartaruga. Aquele que carrega descuidadamente uma mochila nas costas em espaços apertados e das filas. Sempre pronto a atingir os demais, muitas vezes sem ao menos pedir desculpas. Mas tem também o homem-microfone. Aquele que fala compulsivamente, em volume o mais elevado, em tudo que é espaço público. Sejam as ruas e praças. Sejam os bares e restaurantes. A ele não ocorre que pessoas bem ao lado não estejam interessadas no assunto da sua tagarelice. O que é apenas um incômodo ganha proporções muito mais sérias quando pensamos no efeito da poluição sonora para a educação. Mas nunca me passa despercebida a quase naturalização da convivência com níveis insuportáveis de ruídos. A música do bar, da bicicleta, do capô do carro, do vendedor, ou do aparelho de som do morador. Sempre no mais elevado volume. Quase a confundir música alta com alegria. As nossas moradias, já representam obstáculos poderosos para quem alimenta o sonho de estudar para melhorar a vida, é sem igual barulho ensurdecedor e onipresente pode sepultar de vez qualquer pretensão nesse sentido. A melhoria da nossa educação básica reclama uma revolução de prioridades. A mudança de hábitos de convivência e urbanidade pode e deve ser incluída como um elemento dessa revolução e até lá, vamos continuar sendo uma nação anestesiada com seu baixo desempenho educacional e científica. Que não parece ser prioridade para quem não se acanha em escrever “imprecionante” “suspenção” e “paralização”, são metidos a intelectuais de “fornalha” professores fajutos produzidos nesta urbe, estimado pelos políticos que adora uma bajulação, e taxados de sabidos nesta urbe. A burrice agradece penhoradamente nesta caminhada de esperteza e safadeza.
Antônio Scarcela Jorge.

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