segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 20 DE JANEIRO DE 2020
A cultura brasileira implica no olhar no calendário de 2020 que o maior
segmento da população se prioriza e alegra ao chegar um feriado! É deveras
contraditório em nem está aí para os efeitos causados ao seu próprio bolso onde
a indolência é fator fundamental para qualquer nação que tem a cidadania só
disposta ao lazer que costumeiramente excede a violência segundo as
estatísticas trágicas em função deste descaso. Esse segmento está triste em
função que o único feriado que não impactará o setor do comércio é o da
Proclamação da República, em 15 de novembro, que cairá em um domingo À exceção
das atividades econômicas ligadas ao turismo, o comércio nacional deve ter
neste ano prejuízo de cerca de R$ 19,6 bilhões com os feriados que caem em dias úteis, 12% a mais que as perdas registradas em 2019,
que ficaram em torno de R$ 17,4 bilhões. A estimativa foi divulgada nesta pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade
diz que os feriados em dias úteis reduzem o nível de atividade do comércio que,
por outro lado, pode enfrentar aumento dos custos de operação. De acordo com o
economista em especial nos grandes centros populacionais do país, por causa das
horas extras que têm de ser paga aos empregados, a folha de pagamento é a
principal fonte dos prejuízos impostos ao comércio pelos feriados. O peso
relativamente elevado da folha de pagamentos na atividade comercial acaba
comprimindo as margens de operação do setor por causa do fechamento das lojas,
ou da diminuição do fluxo de consumidores, ocorrendo mesmo que as vendas sejam
parcialmente compensadas nos dias imediatamente anteriores ou posteriores aos
feriados, exceção o da Proclamação da República que o único feriado que não
impactará o setor do comércio é o da Proclamação da República, em 15 de
novembro, que cairá em um domingo. Segundo a CNC, cada feriado diminui a
rentabilidade média do setor do comércio, incluindo varejo e atacado, em 8,4%.
Para os segmentos de hiper e supermercados, lojas de utilidades domésticas e de
vestuário e calçados, que respondem juntos, por 56% do emprego no varejo
nacional, as taxas de perdas mensais atingem 11,5%, 11,6% e 16,7%,
respectivamente. Os estados que tendem a concentrar 57% das perdas estimadas em
São Paulo (menos R$ 5,62 bilhões), Minas Gerais (-R$ 2,09 bilhões), Rio de
Janeiro (-R$ 2,06 bilhões) e Paraná (-R$ 1,42 bilhão). Esse será o saldo real
que trará o Brasil nesta natureza.
Antônio Scarcela Jorge.
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