COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
PERCORREN
DO
DO
EM AVERSÃO
A CORRUPÇÃO
Nobres:
A batalha ordenada permanentemente à corrupção, iniciado com a Operação
Lava Jato, pelo noticiado, não poderá ser interrompido. Não tão cedo embora os
figurões de “falsa notabilidade em todos os setores das instituições de Estado
brasileiro tentam resistir é sempre perderam a credibilidade nacional, exceção
dos espertos que amam a corrupção e tentam sobreviver a este “agouro”. A autenticidade
das ações desta célula ética (Operação Lava Jato) é que, em tão somente dez anos, metade dos
estados brasileiros e o Distrito Federal (DF) tiveram governadores implicados
em suspeitas de crimes, relacionados aos seus mandatos e suas campanhas
eleitorais. São vinte e seis ex-mandatários atualmente investigados,
denunciados ou condenados por casos de corrupção. Somados, os valores das ações
ou investigações das quais são alvo ultrapassam a cifra de R$ 2 bilhões. Desta
maneira, as investigações no plano estadual ganharam impulso com o avanço do
trabalho dos órgãos de controle federais nos estados e no DF. O caso mais
recente é o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, acusado
formalmente por participação em organização criminosa responsável por prejuízo
de cento e trinta e quatro milhões de reais aos cofres estaduais. Sua defesa
diz que não há provas das acusações, e que Coutinho é inocente, todos inocentes
como diz o descarado “homem” da quadrilha, o Lula. Sete ex-governadores já
foram condenados, entre eles, o emedebista Sérgio Cabral (RJ) e o petista
Fernando Pimentel (MG). Só do Rio de Janeiro, quatro ex-governadores integram a
lista: Cabral foi condenado por corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro,
organização criminosa e evasão de divisas. Ele já foi sentenciado em doze ações
criminais a penas que somam 122 anos. Luiz Fernando Pezão (MDB) é réu em
processo que apura o recebimento de quase quarenta milhões de reais em
propinas. A defesa de Pezão tem sustentado que as acusações não procedem, uma
constante, mas dentro do que a legislação penal oferece. Igualmente, Anthony e
Rosinha Garotinho são réus em ação por corrupção. Os dois foram presos
provisoriamente em outubro do ano passado, mas atualmente respondem em liberdade.
Eles negam as irregularidades. Diante deste quadro, a população ordeira, trabalhadora e que paga
impostos tem duas sensações simultâneas: uma de desalento, pois são pessoas no
mando administrativo e que têm ou tinham todas as boas condições para se manterem
honestas, fazendo aquilo para o qual foram eleitas e se candidataram de livre e
espontânea vontade. Outra de satisfação por ver sendo acusados, julgados e
condenados dirigentes que, dessa forma, não estão acima da lei, como se diz
popularmente. Não se admite é a generalização da corrupção, uma situação
insuportável, ainda mais nos dias atuais, quando recém o Brasil avança no
crescimento econômico, com mais contratações do que demissões em empregos
formais. É importante, assim, que a Justiça, por todos os seus meios e
instituições, continue combatendo a criminalidade. Tem gente safada que o mau
caráter segrega em todos os poros deveriam se claudicar.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário