terça-feira, 16 de abril de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 16 DE ABRIL DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ANTES DE TUDO O BRASIL

Nobres:
O Brasil, detentor de umas das maiores cargas tributárias do mundo, tem pressa em simplificar o intrincado sistema de cobrança de impostos e diminuir o número de tributos cobrados nos três níveis da administração pública (federal estadual e municipal). Causa otimismo quando declarações originárias do alto escalão governamental acenam com a possibilidade de redução da carga tributária, quando conhecemos que além do equilíbrio das contas públicas num primeiro momento representado pela reforma da Previdência, o país tem com eficiência e rapidez, a reforma em seu sistema tributário para atrair os tão desejados investimentos externos e estimular os internos. No momento, são muito bem-vindas as recentes declarações do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, no sentido de unificação de impostos e redução de encargos na atividade econômica, com o fim da contribuição previdenciária (INSS) que as empresas pagam, todos os anos, sobre a folha de pagamento. Além disso, a ideia do Planalto é fundir em um só tributo o PIS, COFINS, IPI, parte do IOF e, provavelmente, a CSLL, simplificando o processo arrecadatório. Para compensar as perdas na arrecadação com a desoneração da folha, que deverá ser permanente e para todos os setores da economia, uma das propostas em discussão no Ministério da Economia é a criação de um imposto que incidiria sobre todos os meios de pagamento cheques, cartões de crédito e outras transações bancárias, e até mesmo sobre movimentação de dinheiro vivo. Uma observação é que o governo, com a Câmara dos Deputados, está empenhado na criação de um tributo que vai unificar o imposto único federal com o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), sempre buscando destravar o emaranhado de normas e regras que tornam o sistema verdadeiro pandemônio. Isso seria feito numa segunda etapa, no âmbito do Congresso, pois envolve diferentes interesses de governadores e prefeitos. O Ministério da Fazenda, inclusive, avalia que a proposta de reforma tributária do governo pode caminhar passo a passo com a proposta de emenda à Constituição (PEC) em apreciação no Parlamento. O fundamental é que, neste momento, os poderes Executivo e Legislativo trabalhem em consonância para que as reformas estruturais realmente sejam feitas com a urgência que se impõe. São várias as opções que estão sobre a mesa e o governo acerta em reintroduzir a reforma tributária na agenda de prioridades, pois as discussões sobre o tema não podem esperar as mudanças na Previdência, à preferência número um do país. As duas são de importância vital para a nação, no sentido de que o tempo não para e o Brasil tem de se colocar no lugar que merece no concerto (com c mesmo, pois os analfabetos, fanáticos e babacas metido a intelectuais dirigidos e bajuladores daqui criticam toda e qualquer questão) entre as nações desenvolvidas do mundo. Enfim pode-se ajustar com coerência e consolide o desenvolvimento do país.
Antônio Scarcela Jorge.

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