COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
EMBARAÇAR O BRASIL
Nobres:
Certa vez
discorreu o brilhante economista, diplomata e político Roberto Campos, segundo
o qual "o Brasil nunca perde uma oportunidade de perder
oportunidades". Este é fato realmente concreto em relação ao estado das
coisas em relação aos políticos quem no íntimo não querem mudar nada. Exemplo
promover reformas que o Brasil se volte a conceituar. Como essa gana de
interesseiros corporativistas canalhas e anarquistas numa só junção é
impossível promover a reforma política quanto mais à reforma da Previdência,
que levou forte reação da pequena camada de “papagaios analfabetos” que modulam
a vontade dos espertos e os interesseiros está uma situação apavorante criada pela
“imprensa oficiosa” – Rede Globo, que manda na vontade do povão brasileiro-. Neste contexto por naturalidade esta reforma no
caso a previdenciária em ‘dissertação’ poderá funcionar como ponto de partida,
com forte conteúdo simbólico de um processo mais amplo de ajustes nas contas
públicas. O programa de concessões e privatizações pode colocar em curso um
movimento de enxugamento do Estado, dotando-o de eficiência e criando
oportunidades para a iniciativa privada. Por consequência irmanará a reforma
tributária implicará o necessário aumento da produtividade e da competitividade
das empresas, complementada pela abertura da economia e pela aproximação ao
fluxo de comércio global. Somando a esse quadro propostas consistentes para
demandas críticas da sociedade nas áreas de saúde, segurança e educação, até
agora desconhecidas ou não formuladas, estará estabelecido o rumo que alicerça
o otimismo e, por consequência, a expansão econômica. Tal cenário já seria
promissor. Pelo potencial do esquerdismo político aparentemente ideológico
formou pressão global e o governo diante dessa fortaleza que tem divulgação em
bloco com as “maldições” do Congresso Nacional por parte de alguns de seus
parlamentares anarquistas muitos de espécie marginal e que infelizmente é foco
de decisão entre os poderes de vê tomar esses sinais como prenúncio de reversão
de uma agenda que processaria o graúdo da reforma. Mas, sem demonstrações plenas
sobre o propósito de levar as reformas, e com a insegura recuperação da
economia onde o país é consequência da globalização mundial e que se reflete
aqui, pode dar lugar a outro ciclo de retração. Evidenciou outra crise a crise
moral por políticos inescrupulosos engordados por declarações ociosas, embates
dispensáveis e polêmicas sem sentido, o mal-estar direcionado ao Executivo pelo
segmento podre do Congresso trava decisões importantes e cria um sentimento de
insegurança na sociedade ética e cria no empresariado na área econômica
reprimindo os já tímidos níveis de investimentos no Brasil. É justamente do que
não precisamos. Com essa situação constrangedora resta ao governo preservar as
linhas gerais concernentes a sua atuação na economia e firmemente colocar ordem
na confusão em áreas críticas como educação em que “os contra” da filosofia do
pior, melhor, torcem como é próprio dos malefícios da nossa história.
Antônio
Scarcela Jorge.
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