domingo, 14 de abril de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 14 DE ABRIL DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PESQUISA DIRECIONADA

Nobres:
Voltamos mais uma vez enfatizar algo que chama atenção do povão, mas prioritária para alguns institutos de pesquisas há muito assentadas aos seus interesses parciais que vem ocorrendo nos pleitos anteriores em função da ineficiência do TSE, em termos de fiscalização, em várias formas como aconteceu nas eleições de 2018. O atual modelo em tese seria racional, entretanto sempre distorce e desinforma, trabalha no sentido de enxurrar pesquisas, sem critério de se instar. Todo povo sabe que se colocam em dúvidas pesquisadores e “pesquisados” em função de quem promove as pesquisas. Porque direcionar contra o atual chefe do governo? As pesquisas vêm de encontro as ultimas eleições presidenciais em que a mídia não aceita o resultado por razões deles que são óbvias Em segundo lugar, esse modelo predominando nas campanhas inibe a formulação de políticas alternativas e de soluções criativas. Favorece a reprodução cômoda do senso-comum. Diminui o potencial transformador da política. As soluções para os problemas nacionais deixam de ser apresentadas pelas forças vivas da sociedade e pelos estudiosos. Muitas das propostas “desses guias” não passam de fórmulas vazias e superficiais criadas por eles e não raro precisam de conexão real com a sociedade, para não falar de preparo intelectual. Por isso são tão facilmente exportáveis para outros estados, regiões e até outros países. Aliás, a exportação do ‘marketing’ de pesquisas por estes institutos manjados tem contribuído para manchar a imagem do Brasil no mundo. O envolvimento de grandes construtoras brasileiras com a corrupção em países da América Latina e África comumente foi de par com esses institutos de “opinião pública” Não obstante, o foco das investigações tem se concentrado em políticos e empresários, sendo poupados alguns marqueteiros notórios. Surpreende  essa desatenção com um dos setores das campanhas por onde os recursos ilícitos mais transitam o que pode continuar a alimentar o fenômeno na campanha eleitoral que após as eleições continua insistentemente. Que sejam autênticos e fieis na verdade no que servia de contraponto às ‘Fake News’ que contradizem, sem os ‘contrafaças’ e nem mascarar-se.
Antônio Scarcela Jorge.

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