COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
PESQUISA DIRECIONADA
Nobres:
Voltamos
mais uma vez enfatizar algo que chama atenção do povão, mas prioritária para
alguns institutos de pesquisas há muito assentadas aos seus interesses parciais
que vem ocorrendo nos pleitos anteriores em função da ineficiência do TSE, em
termos de fiscalização, em várias formas como aconteceu nas eleições de 2018. O
atual modelo em tese seria racional, entretanto sempre distorce e desinforma,
trabalha no sentido de enxurrar pesquisas, sem critério de se instar. Todo povo
sabe que se colocam em dúvidas pesquisadores e “pesquisados” em função de quem
promove as pesquisas. Porque direcionar contra o atual chefe do governo? As
pesquisas vêm de encontro as ultimas eleições presidenciais em que a mídia não
aceita o resultado por razões deles que são óbvias Em segundo lugar, esse
modelo predominando nas campanhas inibe a formulação de políticas alternativas
e de soluções criativas. Favorece a reprodução cômoda do senso-comum. Diminui o
potencial transformador da política. As soluções para os problemas nacionais
deixam de ser apresentadas pelas forças vivas da sociedade e pelos estudiosos.
Muitas das propostas “desses guias” não passam de fórmulas vazias e superficiais
criadas por eles e não raro precisam de conexão real com a sociedade, para não
falar de preparo intelectual. Por isso são tão facilmente exportáveis para
outros estados, regiões e até outros países. Aliás, a exportação do ‘marketing’
de pesquisas por estes institutos manjados tem contribuído para manchar a
imagem do Brasil no mundo. O envolvimento de grandes construtoras brasileiras
com a corrupção em países da América Latina e África comumente foi de par com
esses institutos de “opinião pública” Não obstante, o foco das investigações
tem se concentrado em políticos e empresários, sendo poupados alguns
marqueteiros notórios. Surpreende essa desatenção com um dos setores das
campanhas por onde os recursos ilícitos mais transitam o que pode continuar a
alimentar o fenômeno na campanha eleitoral que após as eleições continua
insistentemente. Que sejam autênticos e fieis na verdade no que servia de
contraponto às ‘Fake News’ que contradizem, sem os ‘contrafaças’ e nem
mascarar-se.
Antônio
Scarcela Jorge.
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