COMENTÁRIO
Scarcela JorgeBRASIL QUASE PARADO
Nobres:
Em face da
desorganização do governo brasileiro aliado aos anarquistas enseja a desarticulação
da base de apoio dispersa seja pela atuação mais rigorosa do Judiciário, seja
pela preocupação com o pleito de outubro. Projetos de interesse do Executivo,
principalmente da equipe econômica, estão travados. Nada avança, ainda que seja
em benefício da sociedade. Espírito republicano não habita aquele cenário,
dominado por interesses nem sempre compatíveis com os anseios da sociedade.
Segundo o calendário eleitoral, os candidatos estão liberados para iniciar a
propaganda na rua e na internet a partir de 16 de agosto. Os postulantes à
reeleição para o Legislativo ou o Palácio do Planalto estão no corpo a corpo
muito antes da definição da agenda pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os
parlamentares demonstram, assim, que seguem de costas para as demandas da
sociedade. Revelam descompromisso com a crise econômica, ainda não superada,
pelo país. Nada menos do que 12,7 milhões de brasileiros estão desempregados,
chaga aberta há mais treze anos que não fecha pelo desarranjo nas contas
públicas e pela descrença do setor produtivo, fortalecida pelos políticos e
pela falta de moral e lambada do lulismo. Este condenado vem promovendo
arruaças de marginais que se solidificam pelo seu apoio e em contrapartida
estes marginais em sua grande maioria são fieis eleitores de Lula. Neste aspecto envolve a paralisação do
Congresso emperra as ações do Executivo e impacta diretamente nas políticas
públicas. O preço alto é pago pelos eleitores, pois quem é regiamente
remunerado para legislar se comporta naturalmente que faça sol que faça sombra.
A negligência natural em qualquer tempo implica a redução ou eliminação das
ações do poder público nos campos da saúde, da educação, da segurança, do
saneamento básico entre outros serviços essenciais à qualidade de vida das pessoas.
Os impostos são cada vez mais elevados, sem o retorno devido ante as necessidades
da população. No Brasil, o custo da ineficiência do Legislativo ganha realce
quando se sabe que esse poder está entre um dos mais caros do mundo. O
funcionamento da Câmara e do Senado representa despesa de R$ 28 milhões por
dia, ou seja, mais de R$ 1 milhão por hora, segundo as estatísticas da ONG
Contas Abertas. Só a Câmara consome R$ 1 bilhão para bancar o trabalho de 513
deputados. Cada deputado custa, por mês, R$ 179 mil, entre salário, verba de
gabinete e benefícios pessoais ou um gasto anual de R$ 1,22 milhão. Há tempo
para a campanha eleitoral e há tempo para trabalhar. O momento exige que
deputados e senadores arregacem as mangas e se debrucem sobre a atividade para
a qual foram eleitos: legislar em favor dos interesses da sociedade e não para
o interesse do condenado Lula em sua maioria que urge também interesses
corporativistas.
Antônio Scarcela Jorge.
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