sexta-feira, 27 de abril de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

BRASIL QUASE PARADO

Nobres:

Em face da desorganização do governo brasileiro aliado aos anarquistas enseja a desarticulação da base de apoio dispersa seja pela atuação mais rigorosa do Judiciário, seja pela preocupação com o pleito de outubro. Projetos de interesse do Executivo, principalmente da equipe econômica, estão travados. Nada avança, ainda que seja em benefício da sociedade. Espírito republicano não habita aquele cenário, dominado por interesses nem sempre compatíveis com os anseios da sociedade. Segundo o calendário eleitoral, os candidatos estão liberados para iniciar a propaganda na rua e na internet a partir de 16 de agosto. Os postulantes à reeleição para o Legislativo ou o Palácio do Planalto estão no corpo a corpo muito antes da definição da agenda pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os parlamentares demonstram, assim, que seguem de costas para as demandas da sociedade. Revelam descompromisso com a crise econômica, ainda não superada, pelo país. Nada menos do que 12,7 milhões de brasileiros estão desempregados, chaga aberta há mais treze anos que não fecha pelo desarranjo nas contas públicas e pela descrença do setor produtivo, fortalecida pelos políticos e pela falta de moral e lambada do lulismo. Este condenado vem promovendo arruaças de marginais que se solidificam pelo seu apoio e em contrapartida estes marginais em sua grande maioria são fieis eleitores de Lula.  Neste aspecto envolve a paralisação do Congresso emperra as ações do Executivo e impacta diretamente nas políticas públicas. O preço alto é pago pelos eleitores, pois quem é regiamente remunerado para legislar se comporta naturalmente que faça sol que faça sombra. A negligência natural em qualquer tempo implica a redução ou eliminação das ações do poder público nos campos da saúde, da educação, da segurança, do saneamento básico entre outros serviços essenciais à qualidade de vida das pessoas. Os impostos são cada vez mais elevados, sem o retorno devido ante as necessidades da população. No Brasil, o custo da ineficiência do Legislativo ganha realce quando se sabe que esse poder está entre um dos mais caros do mundo. O funcionamento da Câmara e do Senado representa despesa de R$ 28 milhões por dia, ou seja, mais de R$ 1 milhão por hora, segundo as estatísticas da ONG Contas Abertas. Só a Câmara consome R$ 1 bilhão para bancar o trabalho de 513 deputados. Cada deputado custa, por mês, R$ 179 mil, entre salário, verba de gabinete e benefícios pessoais ou um gasto anual de R$ 1,22 milhão. Há tempo para a campanha eleitoral e há tempo para trabalhar. O momento exige que deputados e senadores arregacem as mangas e se debrucem sobre a atividade para a qual foram eleitos: legislar em favor dos interesses da sociedade e não para o interesse do condenado Lula em sua maioria que urge também interesses corporativistas.
Antônio Scarcela Jorge.

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