COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MAIS UMA CHANCE DO SUPREMO
Nobres:
No Brasil onde a rede globo criou
“o fantástico” na realidade se caracterizou a dimensão contraditória em que
esta nação que especifica que nenhum país do mundo ainda não aconteceu ao longo
da história. Umas destas razões é que o Supremo Tribunal Federal tem, no
próximo dia 4 de abril, a chance de se redimir do apequenamento a que se
submeteu no último dia 22 de março, quando se curvou diante de Lula. O
ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em primeira e
segunda instância, mas permanece livre graças a uma solução ‘ad hoc’ criada pelo próprio
Supremo e que transformou em realidade o delírio de Lula, que já se acha acima
do bem e do mal e, portanto, imune a coisas miúdas como a igualdade de todos
perante a lei e o Estado Democrático de Direito. A aplicação da lei e do
entendimento do próprio Supremo a respeito do início do cumprimento da pena
após condenação em segunda instância está suspensa no caso de Lula, que teria
seu habeas corpus analisado que no entendimento do STF, o condenado está acima
da Lei conforme a alusão quase unânime de seus membros, que proclamam o
corporativismo e os seus interesses que deveriam colocar a moral e a lei como
padrão. Entretanto não seria possível no passado a figura de Gilmar Mendes, um
mau caráter e aliado às organizações do protecionismo corrupto, por ironizar a
população ética ao antecipar o seu voto, como o Supremo fosse um curral eleitoral,
baixo e deprimente. O Supremo nos últimos anos vem (mudando de estratégia) não
sabe o que quer, muda de acordo com as conveniências do cotidiano, naturalmente
tirou-lhe a função de julgar, a raridade que se espera, são proteladores destas
questões. É triste vê neste país a excrescência destas ações. Entretanto se
impera a rotatividade intempestiva e neste contexto ficamos na expectativa das
decisões que por si, incertas.
Antônio Scarcela Jorge.
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