COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
QUESTIONAR A IMPUNIDADE
QUESTIONAR A IMPUNIDADE
Nobres:
Neste país
maravilha para os políticos corruptos onde neste ano, só o ministro Fachin
julgou uma dezena de milhares dos casos. O Supremo não tem estrutura para rever
todos os processos. E, em um país com tão alentado leque de recursos
processuais, pode-se garantir que quase todos os condenados permanecerão
soltos. Beneficiados pela prescrição. Em 2016 (fonte, EBC), tínhamos 726.712
presos. Hoje, devem ser mais. Entre eles traficantes, estupradores, corruptos
em geral. Queremos que todos permaneçam em liberdade depois de condenados por tribunal.
Se a lei é isonômica, por exemplo, (péssimo), Marcola e Fernandinho Beira-Mar
passariam a responder em liberdade. Queremos isso? E tudo só por conta desse
caso de agora? Ruim, nisso tudo, é que a tese beneficia quase sempre, apenas poderosos. Os
políticos e economicamente poderosos. Que pobres não têm recursos para custear
advogados nas altas cortes. Enquanto gente como Bendine, do Banco do Brasil e
da Petrobras, condenado (por corrupção, em favor do PT e de seus próprios
bolsos), tem de sobra. Para uma ideia mais clara da desimportância
institucional do tema, somente 0,6% dos recursos apresentados ao STJ levaram à
revisão dos julgados. E sempre em razão de problemas formais reconhecimento de
prescrição, negação do direito de defesa, por aí. Sintetizando, não há uma
epidemia de presos inocentes, como pretendem alguns militantes, partidários de
comícios permanente, “a troco de pão e circo” prática milenar, onde se juntam
milhares de pessoas sem noção do que é a verdadeira realidade, onde os
corruptos são considerados deuses. Tanto é que o governador do Ceará, fez um
ajuntamento para enganar onde o Estado é tranquilo, navega num mar de
tranquilidade, onde o atalho é “brigas das torcidas organizadas, que em sua
essência, não cabem nem um ônibus” A república da igualdade é uma tônica. O
Ceará é o centro das atenções do universo onde se implantou a educação de
quantidade para deliciar os governos populistas onde candidaturas “loucas” se
convergem aos interesses deles. Em síntese; nos outros Estados da federação “estão
fora do mapa desta utopia” onde o
judiciário entende as condenações, como início promissor na construção de uma
sociedade verdadeiramente democrática e aonde os culpados vão para a cadeia,
independentemente de suas pompas e circunstâncias gente do povo, milionários,
estupradores, deputados, senadores, milicianos, ministros, traficantes,
presidentes e outros de impar individualidade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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