sábado, 3 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 3 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ABERRAÇÃO PADRONIZADA

Nobres:
Estamos num país, onde privilégio individual é ético como defende um magistrado em segundo grau como não poderia deixar de ser é do nordeste onde a ladroagem e a corrupção pauta pela normalidade. Reportamos-nos do “auxílio-moradia” para os servidores públicos e magistrados, entretanto o outro Brasil realmente ético refaz este conceito. - Por que o nordeste meus Deus! - É safadeza mesmo de um desembargador que defende esses privilégios demonstrando que esses são “auxílios da necessidade da pobreza de caráter desses que infelizmente tem o poder de julgo, repetimos, infelizmente. Vamos mais além existem raízes corruptas e corporativistas em alguns tribunais e até no STF conforme toda sociedade desconhece. O corporativismo dá privilégio também a “condenados” que numa interação incomum em qualquer país, mas aqui, é alvo de determinação destes marginais para instar nas suas “condenações” Há Brasil! Dentro deste contexto que se alude os servidores públicos, do judiciário não, merecem ter essa vantagem pecuniária. Num país que voltou a ser o campeão mundial de desigualdade, onde apenas cinco cidadãos têm riqueza equivalente à de cinqüenta por cento da população, existe espaço para tal “contradição”, isto é, ter imóvel residencial e ainda receber uma ajuda moradia numa nação tão carente de bons exemplos tal “direito” não seria um desserviço à tão desejada consolidação dos valores republicanos. Ético é marco teórico e filosófico (que pode ser agrupado como um conjunto de conceitos, princípios ou ideologia) relacionados com a existência e a experiência humana, que se tornam hegemônicos em determinado momento histórico, podendo expressar tanto uma “consciência” coletiva e amadurecida de uma determinada comunidade quanto representar apenas visões, valores e interesses de indivíduos, grupos, classes ou países dominantes (podendo, até mesmo, serem impostos). Esta Ética vai então definir, justificar e valorar (do ponto de vista do bem e do mal, do certo e do errado, apropriado e inapropriado) uma prática e conduta, que incluem direitos e deveres. Por sua vez, estas, quando também se tornam hegemônicas, passam a ser conhecidas, em seu conjunto, como Moral (que pode ser expressa em leis, códigos, constituições, etc.) que, dialeticamente, pode muitas vezes influenciar a construção de uma nova Ética, pois ambas sempre interagem e se retroalimentam. Em outras palavras: apesar, do ponto de vista vernacular, de Ética e Moral ser a mesma, a primeira seria “a teoria” hegemônica e a segunda “a prática” hegemônica, sendo que ambas sempre mudaram ao longo dos tempos, nos diferentes grupos populacionais à nossa caminhada existencial, individual e coletiva. Defendo também que deveríamos tentar construir uma Ética e Moral Universal, através de uma reflexão coletiva, com respeitoso diálogo intercultural, onde o Bem-Comum seria o maior de todos os valores e a Justiça, a serviço do Bem-Comum, a maior de todas as virtudes. A valorização, respeito e responsabilidade A visão dessa Excelência deve ser considerada apenas como a expressão de valores e princípios pessoais e nunca como uma ética. Além disso, no entendimento coletivo e hegemônico da comunidade brasileira, isto é, na Ética expressada na nossa Constituição e leis, portanto na moral nacional pactuada e escrita, o seu abono salarial (e muitos outros privilégios nos diferentes poderes da República) pode até ser “burocraticamente” legal, mas é ilegítimo e antiético.
Antônio Scarcela Jorge.

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