sexta-feira, 28 de abril de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 28 DE ABRIL DE 2017

 COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO

Nobres:
O empenho da Educação está associado a todos os comportamentos e hábitos, individuais ou coletivos. Mesmo assim, não há uma correlação simples, direta e óbvia entre educação e corrupção. Países com indicadores educacionais altos apresentam casos escandalosos e sistemáticos, enquanto países com índices de escolaridade relativamente menores, por vezes, têm históricos apenas pontuais e menos endêmicos. Guardadas as diferenças e circunstâncias, não há, e provavelmente não haverá nação ou setor da sociedade totalmente imune a essas práticas, as quais demandam ser fortemente reprimidas e condenadas, sempre. A permissividade à corrupção ou sua relativização (todos fazem ou sempre foi assim), como sabemos, cobra um preço muito alto, especialmente na formação cultural do indivíduo e da sociedade como um todo. O enfrentamento da corrupção é um processo permanente no qual se educa mais ou educa-se menos, a depender da qualidade com que ele é desenvolvido. Se a pergunta acerca do quanto nos educamos ao longo do processo não estiver presente, mesmo ações, em tese, bem-intencionadas, podem, eventualmente, gerar resultados que se contrapõem às próprias motivações que as geraram, piorando o quadro social a ser transformado. Educam-se quando na divulgação dos processos em curso se ressaltam a transparência, os avanços obtidos e tem-se, como resultado, a consolidação das instituições e a construção coletiva de novos patamares de honestidade. Não se educa, ou educa-se mal, quando se prioriza o tom generalizante ou se estimula atos persecutórios para satisfazer a ânsia irracional ou interesses imediatos, desvalorizando a democracia e as instituições, piorando a percepção do indivíduo sobre o meio em que vive. Neste contexto eleitores submetidos a uma sobrecarga de noticiários mais espetaculares e menos analíticos tendem a entender a corrupção como uma constante, e não mais como uma variável a ser considerada na hora da escolha no voto. É compreensível, ainda que nem sempre aceitável, que, do ponto de vista individual, um cidadão esteja revoltado e, em certas circunstâncias, dê vazão aos seus instintos mais irracionais, via generalizações inadequadas e desprezo pela democracia e por quaisquer práticas coletivas e solidárias. A relativa tolerância com o indivíduo não deve ser a mesma com os setores institucionalizados. Qualquer um deles, incluindo o próprio judiciário ou os meios de comunicação, se examinados com as mesmas métricas e ênfases que eles aplicam aos demais setores, provavelmente, evidenciariam níveis de corrupção de mesma monta. Não se trata de favorecer a generalização que, indevidamente, absolve, mas sim da abrangência plena que esclarece, aprofunda e educa. Da mesma forma, não se trata jamais de deixar de fazer as coisas que devem ser executadas, como divulgar, averiguar e condenar, mas fazê-las na abordagem e na amplitude que eduque, preparando a todos para o exercício permanente e racional do combate sem tréguas à corrupção. Para o país, mais relevante do que satisfazer os eventuais ódios momentâneos do presente é a consolidação dos mecanismos perenes que motivem acreditar no futuro. Um sonho educado e realista não é um mundo sem corrupção e sem corruptos; mas, sim uma sociedade com instituições e processos que desestimulem, julguem e punam, dentro dos marcos da lei, os infratores.

CARNALULA O IMPERADOR CORRUPTO
De princípio estamos vivenciando a mesma história de 1964, onde os anarquistas e bandoleiros tomaram conta do poder no continente onde naquele momento no ápice era Fidel Castro que centralizava o uno poder em Cuba. Como fisicamente não mais existe graças a Deus se eternizou em prover movimentos maciços com o aval do povo que e amante de fabricar “feriados”. Nesta razão confessamos, um dos pretextos tem algum sentido para o povo ir às ruas e não só a CUT que perdeu “a boquinha” em se deliciar das benesses de governos corruptos. Pelegos sindicalistas estão organizando para hoje (28) uma grande micareta para emendar o feriado do dia 1º de maio. O evento vem recebendo a alcunha de “CarnaLula” nas redes sociais. Oficialmente o “ato” se trataria de uma “greve geral”, mas o intuito por detrás da ação promovida pela CUT em conjunto com as demais centrais sindicais é defender o ex-presidente. Outras pautas seriam a crítica a operação Lava Jato e em repúdio ao juiz Sérgio Moro. O manifesto dos realizadores repete informações notadamente falsas, como a de que a necessária reforma da previdência vai acabar com a aposentadoria. Sindicatos aproveitam o gancho para criticar a redentora reforma trabalhista, que visa diminuir o desemprego e acabar com privilégios sindicais. O principal deles é o imposto sindical obrigatório. Portanto, além da defesa do ex-presidente, organiza-se uma resistência ao fim do imposto sindical, que acabará com atos fajutos como o “CarnaLula” e outros financiados com dinheiro público. A história que contam, porém, tenta enganar o povo simples. Não vai colar. Uma verdadeira anarquia olhe bem.
Antônio Scarcela Jorge.



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