Scarcela Jorge
EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO
Nobres:
O empenho da Educação está associado
a todos os comportamentos e hábitos, individuais ou coletivos. Mesmo assim, não
há uma correlação simples, direta e óbvia entre educação e corrupção. Países
com indicadores educacionais altos apresentam casos escandalosos e
sistemáticos, enquanto países com índices de escolaridade relativamente
menores, por vezes, têm históricos apenas pontuais e menos endêmicos. Guardadas
as diferenças e circunstâncias, não há, e provavelmente não haverá nação ou
setor da sociedade totalmente imune a essas práticas, as quais demandam ser
fortemente reprimidas e condenadas, sempre. A permissividade à corrupção ou sua
relativização (todos fazem ou sempre foi assim), como sabemos, cobra um preço
muito alto, especialmente na formação cultural do indivíduo e da sociedade como
um todo. O enfrentamento da corrupção é um processo permanente no qual se educa
mais ou educa-se menos, a depender da qualidade com que ele é desenvolvido. Se
a pergunta acerca do quanto nos educamos ao longo do processo não estiver
presente, mesmo ações, em tese, bem-intencionadas, podem, eventualmente, gerar
resultados que se contrapõem às próprias motivações que as geraram, piorando o
quadro social a ser transformado. Educam-se quando na divulgação dos processos
em curso se ressaltam a transparência, os avanços obtidos e tem-se, como
resultado, a consolidação das instituições e a construção coletiva de novos
patamares de honestidade. Não se educa, ou educa-se mal, quando se prioriza o
tom generalizante ou se estimula atos persecutórios para satisfazer a ânsia
irracional ou interesses imediatos, desvalorizando a democracia e as
instituições, piorando a percepção do indivíduo sobre o meio em que vive. Neste
contexto eleitores submetidos a uma sobrecarga de noticiários mais
espetaculares e menos analíticos tendem a entender a corrupção como uma
constante, e não mais como uma variável a ser considerada na hora da escolha no
voto. É compreensível, ainda que nem sempre aceitável, que, do ponto de vista
individual, um cidadão esteja revoltado e, em certas circunstâncias, dê vazão
aos seus instintos mais irracionais, via generalizações inadequadas e desprezo
pela democracia e por quaisquer práticas coletivas e solidárias. A relativa
tolerância com o indivíduo não deve ser a mesma com os setores
institucionalizados. Qualquer um deles, incluindo o próprio judiciário ou os
meios de comunicação, se examinados com as mesmas métricas e ênfases que eles
aplicam aos demais setores, provavelmente, evidenciariam níveis de corrupção de
mesma monta. Não se trata de favorecer a generalização que, indevidamente,
absolve, mas sim da abrangência plena que esclarece, aprofunda e educa. Da
mesma forma, não se trata jamais de deixar de fazer as coisas que devem ser
executadas, como divulgar, averiguar e condenar, mas fazê-las na abordagem e na
amplitude que eduque, preparando a todos para o exercício permanente e racional
do combate sem tréguas à corrupção. Para o país, mais relevante do que
satisfazer os eventuais ódios momentâneos do presente é a consolidação dos
mecanismos perenes que motivem acreditar no futuro. Um sonho educado e realista
não é um mundo sem corrupção e sem corruptos; mas, sim uma sociedade com
instituições e processos que desestimulem, julguem e punam, dentro dos marcos
da lei, os infratores.
CARNALULA O IMPERADOR CORRUPTO
De princípio estamos vivenciando
a mesma história de 1964, onde os anarquistas e bandoleiros tomaram conta do
poder no continente onde naquele momento no ápice era Fidel Castro que
centralizava o uno poder em Cuba. Como fisicamente não mais existe graças a
Deus se eternizou em prover movimentos maciços com o aval do povo que e amante
de fabricar “feriados”. Nesta razão confessamos, um dos pretextos tem algum sentido
para o povo ir às ruas e não só a CUT que perdeu “a boquinha” em se deliciar
das benesses de governos corruptos. Pelegos sindicalistas estão organizando
para hoje (28) uma grande micareta para emendar o feriado do dia 1º de maio. O
evento vem recebendo a alcunha de “CarnaLula” nas redes sociais. Oficialmente o
“ato” se trataria de uma “greve geral”, mas o intuito por detrás da ação
promovida pela CUT em conjunto com as demais centrais sindicais é defender o ex-presidente.
Outras pautas seriam a crítica a operação Lava Jato e em repúdio ao juiz Sérgio
Moro. O manifesto dos realizadores repete informações notadamente falsas, como
a de que a necessária reforma da previdência vai acabar com a
aposentadoria. Sindicatos aproveitam o gancho para criticar a redentora reforma
trabalhista, que visa diminuir o desemprego e acabar com privilégios sindicais.
O principal deles é o imposto sindical obrigatório. Portanto, além da defesa do
ex-presidente, organiza-se uma resistência ao fim do imposto sindical, que
acabará com atos fajutos como o “CarnaLula” e outros financiados com dinheiro
público. A história que contam, porém, tenta enganar o povo simples. Não vai
colar. Uma verdadeira anarquia olhe bem.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário