COMENTÁRIO
*Scarcela JorgeINCUMBÊNCIA E ALTIVEZ.
Nobres:
A nossa missão vocacional do grau
de formação acadêmica de jornalismo nos sagram as estradas por onde percorrem
as informações nem sempre foram pavimentadas. Nós que somos jornalistas muito
pelo contrário, tivemos ao longo do tempo que convivermos com a poeira e com os
obstáculos desse caminho e ainda há muito chão pela frente. Nesse desafio, não
pode a imprensa percorrer uma via de mão única com a missão de transportar
somente as decisões do poder até a sociedade. Em vez disso, também é papel da
comunicação como um todo, conduzir a voz da população até os gestores públicos. Além disso, incluímos obviamente a internet onde todos podem ser
redatores ou editores, isso faz com que haja muita noticia mal escrita ou até
sem fundamentos reais. Por este lado, existem casos já comprovados, que antes
de um fato ser totalmente confirmado, ele já foi publicado e alterado inúmeras
vezes e, se não houver um acompanhamento mais de perto, a sensação que se tem é
que a mesma notícia de antes já não é mais a mesma notícia de agora. Neste
contexto, há quem defenda que é exatamente isso que faz da Internet um veículo
interessante e corrigível em qualquer momento. Por outro lado, as redes sociais
fincadas pela internet é forma de participação, meio de expressão, ferramenta,
veículo de informação e entretenimento. No entanto, as maravilhosas conquistas
são exibidas e transcorrem na tela de um monitor. Sua rival em velocidade e
formato é a TV. Dessa maneira, a estrutura, a forma, a qualidade e o modo como
uma tecnologia se desenvolve é o que faz com que o veículo se mantenha no
mercado, ou seja, extinto, em função de algo mais inovador ou mais promissor.
Por isso, é importante entender as qualidades, as funcionalidades e as
diferenças de toda forma de comunicação. E é a partir do viés da
instantaneidade do jornalismo se consolidada como o mais confiável. “embora a
notícia já não esteja assim tão fresca”, pelo menos ela tem o dever moral e
ético de ter sido devidamente apurada e lapidada, graças à Internet que já
adiantou o serviço. Contudo, essa condição aumenta ainda mais a nossa
responsabilidade e do papel do jornalista. Historicamente, apesar de disfunções
havidas e ainda existentes, sempre foi essencial. Se a construção da sociedade,
como acontece hoje e como é desejada amanhã, tem repouso nos pilares da
democracia, esta, por sua vez, se estruturou igualmente resistente através do
jornal impresso.
*Jornalista e bacharelando em Direito (licenciado).
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