quarta-feira, 19 de abril de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

 ALTERNATIVAS PARA ATENUAR A CORRUPÇÃO NO BRASIL.


Nobres:
Com a revelação dos sucessivos escândalos promovidos pelos políticos corruptos assentados nos últimos governos, sem exceção, negociaram o Brasil entre os governos da “Nova República” especialmente Sarney que promoveu interação de ações corruptas estabelecendo um seqüencial imoral sucessivo do governo Collor, exceção de Itamar Franco “coroando” com o lulismo, como maior fonte de roubalheira na história desta nação, obviamente, praticou o que dá vergonha este País. Apesar de tudo está em cena “a Lava Jato” que vem abatendo segmentos maléficos com interações de empreiteiras e partidos políticos que se interagem e fomentam a patifaria. Neste ponto deveria ser o padrão ouro de agentes públicos e privados, e o seu ensino uma possibilidade de solução em longo prazo para esta cultura de corrupção e o famoso "jeitinho brasileiro". Nós gostaríamos de deixar de ser o país do "jeitinho", mas como poderíamos compreender o que é preciso para superar este cenário? Estas são questões levantadas pela disciplina de ética em todos os níveis de ensino, mas que são tão mais eficazes no aperfeiçoamento moral dos nossos jovens. Na raiz da infração ética temos a questão cultural. Cada indivíduo é dotado de capacidade moral, a capacidade humana de avaliar o que é bom ou ruim. Esta é influenciada por diversos fatores, entre eles a genética, a plasticidade neuronal e a forma como este indivíduo foi educado, especialmente nos primeiros anos, no seio da família. Esta capacidade moral gera uma visão de mundo, que é a base individual dos valores e pode ter elementos em comum com outros indivíduos, facilitando a relação com aqueles que compartilham nossa opinião em alguma medida. Quando pensamos em termos de sociedade, há uma combinação dessas visões de mundo e neste âmbito se faz a ética por meio do diálogo proporcionado pelos pontos em comum. Se não somos capazes de encontrar tais pontos entramos em conflito, se somos capazes configura-se um diálogo que se estende ao longo da sociedade em que vivemos. Este diálogo formará as normas pelas quais consideramos um comportamento aceitável ou não, compreendendo aquilo que valorizamos como sociedade, os valores sociais. A combinação destes valores é uma espécie de visão de mundo coletiva, a qual nós chamamos "cultura". Este processo, no entanto, não inclui apenas elementos que consideramos bons, mas inclui também aqueles que individualmente podemos considerar como ruins, porém que parecem aceitáveis dentro do contexto social. Por exemplo, podemos considerar que a corrupção é má, mas ao ver que "todo mundo faz" sentimo-nos impelidos a acreditar que não há problema fazer. Isto acontece porque seres humanos não são perfeitamente racionais, e nem devem ser. Porém, quando nossas ações afetam a sociedade, é preciso promover um diálogo baseado na razão, para formar uma cultura ética. O primeiro passo seria que cada atitude extrapolasse a esfera individual e focasse no comprometimento com os valores fazendo com que os responsáveis por decisões importantes pensem no impacto de suas escolhas na sociedade. Enfim, procuramos “a luz do fim do túnel”.
Antônio Scarcela Jorge.

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