COMENTÁRIO
Scarcela JorgeALTERNATIVAS PARA ATENUAR A CORRUPÇÃO NO BRASIL.
Nobres:
Com a revelação dos sucessivos escândalos promovidos pelos políticos
corruptos assentados nos últimos governos, sem exceção, negociaram o Brasil entre
os governos da “Nova República” especialmente Sarney que promoveu interação de
ações corruptas estabelecendo um seqüencial imoral sucessivo do governo Collor,
exceção de Itamar Franco “coroando” com o lulismo, como maior fonte de
roubalheira na história desta nação, obviamente, praticou o que dá vergonha
este País. Apesar de tudo está em cena “a Lava Jato” que vem abatendo segmentos
maléficos com interações de empreiteiras e partidos políticos que se interagem
e fomentam a patifaria. Neste ponto deveria ser o padrão ouro de agentes
públicos e privados, e o seu ensino uma possibilidade de solução em longo prazo
para esta cultura de corrupção e o famoso "jeitinho brasileiro". Nós
gostaríamos de deixar de ser o país do "jeitinho", mas como
poderíamos compreender o que é preciso para superar este cenário? Estas são
questões levantadas pela disciplina de ética em todos os níveis de ensino, mas
que são tão mais eficazes no aperfeiçoamento moral dos nossos jovens. Na raiz
da infração ética temos a questão cultural. Cada indivíduo é dotado de
capacidade moral, a capacidade humana de avaliar o que é bom ou ruim. Esta é
influenciada por diversos fatores, entre eles a genética, a plasticidade
neuronal e a forma como este indivíduo foi educado, especialmente nos primeiros
anos, no seio da família. Esta capacidade moral gera uma visão de mundo, que é
a base individual dos valores e pode ter elementos em comum com outros
indivíduos, facilitando a relação com aqueles que compartilham nossa opinião em
alguma medida. Quando pensamos em termos de sociedade, há uma combinação dessas
visões de mundo e neste âmbito se faz a ética por meio do diálogo proporcionado
pelos pontos em comum. Se não somos capazes de encontrar tais pontos entramos
em conflito, se somos capazes configura-se um diálogo que se estende ao longo
da sociedade em que vivemos. Este diálogo formará as normas pelas quais
consideramos um comportamento aceitável ou não, compreendendo aquilo que
valorizamos como sociedade, os valores sociais. A combinação destes valores é
uma espécie de visão de mundo coletiva, a qual nós chamamos
"cultura". Este processo, no entanto, não inclui apenas elementos que
consideramos bons, mas inclui também aqueles que individualmente podemos
considerar como ruins, porém que parecem aceitáveis dentro do contexto social.
Por exemplo, podemos considerar que a corrupção é má, mas ao ver que "todo
mundo faz" sentimo-nos impelidos a acreditar que não há problema fazer. Isto
acontece porque seres humanos não são perfeitamente racionais, e nem devem ser.
Porém, quando nossas ações afetam a sociedade, é preciso promover um diálogo
baseado na razão, para formar uma cultura ética. O primeiro passo seria que
cada atitude extrapolasse a esfera individual e focasse no comprometimento com
os valores fazendo com que os responsáveis por decisões importantes pensem no
impacto de suas escolhas na sociedade. Enfim, procuramos “a luz do fim do
túnel”.
Antônio Scarcela Jorge.
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