segunda-feira, 10 de abril de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 10 DE ABRIL DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A INDEPENDÊNCIA DA IMPRENSA.

Nobres:
O costume dessa nação tribal formada por pequenas comunidades do interior lançam farpas direcionadas ao jornalismo em prática através dos noticiosos quando infratores. Porém a imprensa através do rádio e jornais se agiganta e se solidificam diante de tanta estupidez e irracionalidade prática de seus interesses servindo para bajular “os engraçados do momento”. É vivível em sua maioria anunciada por pelegos do lulismo que infestam e espalham como uma epidemia em todo o território nacional. O mensalão, que Lula pateticamente insistiu em dizer que não existiu, explodiu no novo e gigantesco assalto planejado pela máfia que tomou conta do país: o petrolão. Alguém imagina que o saldo extraordinário da Operação Lava Jato teria sido possível sem uma imprensa independente? Os envolvidos no maior escândalo de corrupção da nossa história podem fazer cínicas declarações de inocência, desmentidas por um conjunto sólido de provas. Podem até mesmo manifestar desprezo pelas instituições da República. Basta lembrar-se da oportuna divulgação dos grampos que captaram conversas telefônicas de Lula durante 27 dias. Os diálogos mostraram exatamente o que o chefão do PT, a ex-presidente Dilma e seus interlocutores pensavam das instituições e do cenário político brasileiro. O que se ouviu nas conversas de Lula mostrou a recorrente intenção de cometer ilegalidades e de usar o Estado em seu proveito e proteção. Os brasileiros puderam constatar, de maneira indesmentível, que com essa gente não há conversa republicana. Sem jornais através do nosso rádio a democracia não funciona. O jornalismo não é antinada. Mas também não é neutro. É um espaço de contraponto. Seu compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. O jornalismo sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima. A reportagem é, sem dúvida, o coração da mídia. As redes sociais e o jornalismo cidadão têm contribuído de forma singular para o processo comunicativo e propiciado novas formas de participação, de construção da esfera pública, de mobilização do cidadão. Suscitam debates, geram polêmicas (algumas com forte radicalização) e exercem pressão. Mas as notícias que realmente importam, isto é, as que são capazes de alterar os rumos de um país, são fruto não de boatos ou meias-verdades disseminadas de forma irresponsável ou ingênua, mas resultam de um trabalho investigativo feito dentro de rígidos padrões de qualidade, algo que está na essência dos bons jornais. Navega-se freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Fica-se refém da superficialidade e do vazio. Perdem-se contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será? Não creio, sinceramente. Penso que existe uma crescente demanda de jornalismo puro, de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Os jornais sérios fazem algo em que se pode confiar. A informação tem assinatura, conta com o aval de uma história de profissionalismo e comprometimento com a verdade dos fatos. Crescer no mundo digital significa apenas contar com novas ferramentas para fazer exatamente o mesmo.
Antônio Scarcela Jorge.

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