COMENTÁRIO
Scarcela JorgeQUANTO PIOR MELHOR.
Nobres:
Usando a premissa que a base
petista apostando quanto pior melhor onde o imperativo da ladroagem é
potencionamente forte aliada por um ex aliado o atual presidente Temer e
reforçado pela sólida base parlamentar que ostenta no Congresso Nacional onde
alguns de seus membros os velhos e manjados cardeais, avelhantadas raposas e os
herdeiros das oligarquias comprometidos com ações corruptas, mas ninguém
tem a ilusão, nem o próprio presidente da República, de que mais de duas
dezenas de meses de mandato que tem pela frente, o atual governo logrará
recuperar plenamente a economia e resolver os graves problemas sociais
simbolizados pelo desemprego e o subemprego de quase 30 milhões de brasileiros.
Conseguirá, no entanto, estancar a sangria fiscal e, equilibrando as contas
públicas no nível federal, legar a seu sucessor condições mínimas de
governabilidade para a retomada de uma longa e dura jornada rumo à estabilidade
política, à prosperidade econômica e à conseqüente elevação do padrão de vida
dos brasileiros. Assim, jogar o Brasil no vácuo político, que certamente adiará
por pelo menos dois anos as reformas para combater a crise, será uma
imprudência. Mas há quem, na volúpia de dar a Michel Temer o troco pelo
impeachment de Dilma, não tem o menor escrúpulo de investir no quanto pior,
melhor. Há, também, aqueles que entendem que a atividade judicante é uma
ciência exata que prescinde do mais importante fundamento do direito: o bom
senso.
Antônio Scarcela Jorge.
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