quinta-feira, 24 de março de 2016

SUB-COMANDANTE DA MÁFIA DO GOVERNO É MAIS UMA VEZ INDICIADO

 PF PEDE INDICIAMENTO DE JOÃO SANTANA E MAIS SETE PESSOAS.

A mulher do publicitário está entre os indiciados.
Eles são acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, entre outros.



 A Polícia Federal indiciou o publicitário João Santana, a mulher dele, Mônica Moura, e mais seis pessoas investigadas na operação Lava Jato. O casal foi indiciado na noite de terça-feira (22) por manutenção de depósito não declarado no exterior, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


Também foram indiciados Zwi Skornicki, apontado pela força-tarefa como operador do esquema, a mulher e o filho dele, os ex-executivos da Petrobras Pedro Barusco e Renato Duque e Armando Tripodi, funcionário concursado da estatal.

O indiciamento é uma das fases do inquérito. Significa que os policiais encontraram indícios suficientes dos crimes que cada um dos investigados cometeu. 

O Ministério Público Federal já foi comunicado dessa decisão e vai analisar se oferece ou não denúncia.

Nova fase.

Na manhã desta quarta-feira (23), a polícia começou a ouvir os presos da 26ª fase da Lava Jato, realizada na terça (22). A operação, batizada de Xepa, tem foco na Odebrecht.

Dezessete executivos e funcionários da Odebrecht já foram presos na Lava Jato. A secretária Maria Lúcia Tavares foi detida no mês passado, saiu da cadeia e fez delação premiada. Ela disse que trabalhou seis anos no departamento que cuidava dos pagamentos paralelos, que foi desativado no ano passado. Quem a orientou foi o chefe do setor, Hilberto Mascarenhas, preso na terça-feira. Também trabalhavam lá Luiz Eduardo Soares, que está foragido, e Fernando Migliaccio, preso na Suíça.

Na casa de Maria Lúcia, a polícia encontrou planilhas impressas, que mostram a movimentação de contas paralelas, operadas por doleiros e agentes financeiros, de onde saía a propina. Um email enviado por ela mostra que uma das contas tinha um saldo de mais de R$ 65 milhões.

O sistema funcionava com senhas e codinomes. A polícia identificou alguns. Em novembro de 2014, numa troca de emails, Rodrigo Costa Melo, Antonio Pessoa Couto e Paul Altit, executivos da Odebrecht presos na terça-feira, aprovaram o repasse de R$ 1 milhão para alguém que se escondia atrás do apelido “Turquesa”.

De acordo com a polícia, Rodrigo Melo trabalha no setor da Odebrecht que cuida do Porto Maravilha, no Rio de janeiro. A Odebrecht faz parte do consórcio responsável pela obra. Maria Lúcia confirma em um email a entrega de R$ 1 milhão de reais. O pagamento aparece em uma das planilhas apreendidas.

Maria Lúcia também confirmou a suspeita da polícia de que o apelido "Feira" se refere mesmo a Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana. Mônica também recebeu R$ 1 milhão em novembro de 2014. Uma planilha mostra que o dinheiro seria entregue num hotel para uma pessoa chamada William.

A lista de hóspedes mostra que William Ali Chaim, ex-tesoureiro de uma das campanhas de Rui Falcão, presidente do PT, se hospedou no hotel naquela data. A planilha informa que quem aprovou o pagamento foi MBO, que para a polícia é a sigla de Marcelo Bahia Odebrecht, presidente do grupo, que já foi condenado e está preso em Curitiba.

Na terça-feira (22), o grupo Odebrecht anunciou que vai colaborar com a investigação. Além do acordo de leniência já em curso com a Controlaria-Geral da União, todos os executivos da empreiteira concordaram em fazer delação premiada, que a Odebrecht, em nota, chama de colaboração definitiva.

Embora não cite nomes, a decisão inclui até o ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht. Acordos de delação precisam, segundo a lei, ser sigilosos. 

Caberá ao Ministério Público Federal avaliar as vantagens de selar ou não esses acordos com a empresa. Os procuradores da força tarefa informaram que não existem acordos de colaboração fechados com executivos da Odebrecht, mas disseram que terão prioridade acordos de delação que se revelarem mais importantes ao interesse público.


Na nota, a Odebrecht diz que vem mantendo contato com as autoridades para colaborar com as investigações, além da iniciativa de leniência já adotada em dezembro junto à controladoria geral da união. 

A Odebrecht afirma que espera que os esclarecimentos da colaboração contribuam com a justiça brasileira. A empresa promete adotar novas práticas de relacionamento com a esfera pública.

A nota diz ainda que a Odebrecht não tenha responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na operação Lava Jato, mas que eles revelam a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento partidário-eleitoral do país.

O advogado de João Santana disse que ainda não teve acesso à delação de Maria Lúcia Tavares. O advogado de Mônica Moura disse que ela tem conhecimento do esquema mencionado por Maria Lúcia Tavares. O Jornal Hoje não conseguiu contato com os demais citados na reportagem.
Fonte: G1 – DF.



COMENTÁRIO DO LEITOR:



- Ex terrorista falando em golpe; – que golpe! - É o golpe de honestidade praticada por um anarquista que para a infelicidade geral da nação chegou a presidência da República com parceria de todos aliados do (dês)governo. A Constituição de 88 é inserida por mecanismo democrático. O teu passado não nega; “o presente é a conseqüência da vida”.  Ministros do STF deram resposta sobre o esteio da Constituição e certamente estão permanentemente de prontidão. o sentido de defender esses canalhas. A democracia suporta essa espécie.  “É de costume que faz a boca-torta.”
José Anchieta Tavares = Rio - RJ.

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