COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Hoje saio do enfadonho cotidiano e enveredo nas lembranças de criança vivenciada nos anos cinquenta. “Cá com meus botões” rememoro na minha cidade pacata, Nova-Russas, que por ação do tempo transformou-se em “metamorfose ambulante” segundo o gênio louco Raul Santos Seixas, que nos deixou prematuramente em que suas melodias, anteviu o futuro. Lembro-me do primeiro barbeiro (que na selvageria moderna apelidou-se de cabeleireiro por diversidade profissional). Guardo lembrança do meu primeiro corte de cabelo, tipo “príncipe de Gales” um modelo dos da família do imperador britânico e que naturalmente errôneo, os barbeiros chamavam de “crista de Gal”. A mamãe Dona Joaninha Jorge Scarcela, me levou ao Senhor Pedro Inácio embora o meu pai, preferisse o Senhor Moura, um ancião de pouca visão, pois meus pais embora discordassem, sendo ponderado nas suas ações bem diferente do que é hoje. Pedro Inácio na sua barbearia situava quase na esquina da Rua que foi denominada Santos Dumont, hoje Antonio Joaquim de Sousa, onde a mania de alterar de denominação é norma dos vereadores locais. No local que hoje se situa o Supermercado Martmarg na praça do mercado público. A barbearia ficava na pequena sala em 4x4. Pedro Inácio migrou para Brasília e depois voltou sem exercer a profissão, falecendo há muitos anos. Fui seu cliente, era moralista, de bom papo, camisa sempre por debaixo da calça, barba impecavelmente escanhoada. Não era só seu Pedro Inácio o barbeiro, integrando a trilogia que atraíram para o nome a profissão, ao lado de Senhor Moura, os dois barbeiros existentes na cidade. Tanta saudade nos meus tempos de menino é um videoteipe assentado em minha mente.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
MINHAS
REMINISCÊN
CIAS SE PROLIFERAM
Nobres:
Hoje saio do enfadonho cotidiano e enveredo nas lembranças de criança vivenciada nos anos cinquenta. “Cá com meus botões” rememoro na minha cidade pacata, Nova-Russas, que por ação do tempo transformou-se em “metamorfose ambulante” segundo o gênio louco Raul Santos Seixas, que nos deixou prematuramente em que suas melodias, anteviu o futuro. Lembro-me do primeiro barbeiro (que na selvageria moderna apelidou-se de cabeleireiro por diversidade profissional). Guardo lembrança do meu primeiro corte de cabelo, tipo “príncipe de Gales” um modelo dos da família do imperador britânico e que naturalmente errôneo, os barbeiros chamavam de “crista de Gal”. A mamãe Dona Joaninha Jorge Scarcela, me levou ao Senhor Pedro Inácio embora o meu pai, preferisse o Senhor Moura, um ancião de pouca visão, pois meus pais embora discordassem, sendo ponderado nas suas ações bem diferente do que é hoje. Pedro Inácio na sua barbearia situava quase na esquina da Rua que foi denominada Santos Dumont, hoje Antonio Joaquim de Sousa, onde a mania de alterar de denominação é norma dos vereadores locais. No local que hoje se situa o Supermercado Martmarg na praça do mercado público. A barbearia ficava na pequena sala em 4x4. Pedro Inácio migrou para Brasília e depois voltou sem exercer a profissão, falecendo há muitos anos. Fui seu cliente, era moralista, de bom papo, camisa sempre por debaixo da calça, barba impecavelmente escanhoada. Não era só seu Pedro Inácio o barbeiro, integrando a trilogia que atraíram para o nome a profissão, ao lado de Senhor Moura, os dois barbeiros existentes na cidade. Tanta saudade nos meus tempos de menino é um videoteipe assentado em minha mente.
Antônio Scarcela Jorge.
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Em homenagem aos historiadores novarrussenses: José Nilton Aragão e Melo; José de Maria Timbó; o escritor e historiador Juarez Leitão,ex-presidente e imortal da Academia Cearense de Letras, que teve passagem residencial e foi estudante e professor do Ginásio Monsenhor Tabosa nesta cidade, Luis Aguiar Vale, um novarrussense por adoção e autentico constituindo familia neste torrão, colimada as raízes desta cidade e agora Jesus Sales da Costa, um abenegado para as transcedentes questões de Nova-Russas, onde alguns de domínio de poder não se encontram e não desconhecem a razão da nossa história em particular e pública. (tenho digo e ainda direi). tenho retro: Antônio Scarcela Jorge.
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