COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
JOGO
DE
INTERESSE
Nobres:
No Brasil das eternas contradições é por
natural se segurar as reminiscências alucinadas entre políticos sempre aliados
sendo regra, no caso o PSDB que esteve à sombra do
corrupto Lula quando esteve no exercício da Presidência da República. O encontro entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) o inventor da
reeleição para os cargos do Poder Executivo à custa da corrupção e Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) não foi bem recebido por tucanos. Além de o PSDB ter
divulgado uma nota com críticas ao "sinal trocado" dado por FHC,
caciques tucanos avaliam que a associação entre os dois antigos adversários
políticos enfraquece a tentativa de lançar uma candidatura de centro em 2022.
Segundo alguns raríssimos sensatos, (um entre milhares). Segundo os tucanos, aqui no Ceará, cabem todos
em um jipe, quando foi a maior sigla no Estado quando os FGs pousaram sempre
ocasionalmente nesse Partido. Segundo a
minguada tucana, há bem da verdade, ainda se concentra nos Estados de São Paulo
e Minas Gerais onde o modernismo se classifica a política partidária do “Café
com Leite "no pretérito: - Afirmam que o PSDB deve continuar a busca de
uma candidatura ao centro, e há sinais claros de que além dos nomes colocados
até aqui, o senador Tasso (Jereissati) que encena e não tem pretensão, pois é
uma figura apagada no nosso Estado, elevado ao desgaste pela sua indecisão em
apoiar Lula, quando no exercício da presidência (que há bem pouco tempo, foi
ironizado pelo estilo canalha originado em ambiente propício), mas, outro
tucano, Aécio Neves, que foi considerado pelas nefastas esquerdas, um diabo,
como se essa ideologia interesseira, cética em Deus, que se considera correta,
apesar em sua maioria serem marginais das excelências, por razões óbvias.
Lembramos a quem não interessa dos “dês” honrados, e para os outros; Aécio foi o candidato do PSDB ao Planalto em
2014 e perdeu no segundo turno para Dilma Rousseff (PT) por uma margem apertada
de votos. Apesar de criticar a aproximação com Lula, o mineiro afirmou que o
ex-presidente FHC pode conversar com quem quiser. "O presidente Fernando
Henrique, aos 90 anos, tem o direito de almoçar, jantar e tomar seu vinhozinho
com quem ele escolher. E é uma felicidade pros seus amigos ver que ele faz isso
com frequência e invejável disposição", declarou. Um dos nomes cotados
pelo PSDB como pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022, o governador do
Rio Grande do Sul, um só que surgiu conservando o partido dos tucanos, Eduardo
Leite, também descarta uma aliança com o petista. "Num país democrático é
natural que dois ex-presidentes possam conversar sobre política. Mas num país
democrático também é natural que não se esqueça da história e nem se negue o
passado. Conversar com todos é premissa de quem deseja o fim do 'nós contra
eles' (algo que foi, inclusive, muito incentivado pelo PT), mas eu não aceito
que o Brasil ande pra trás. Confio que FHC também não", disse Leite ao
Estadão. A reunião foi divulgada nas redes sociais do Lula e festejada nas
redes sociais por deputados e senadores do PT. No entanto, a recepção tucana
foi inversa. "Depois de o petismo rotular o seu governo de 'herança
maldita', parece mais que estão em busca de votos do que um reconhecimento da
gestão de FHC" escreveu o presidente do partido, Bruno Araújo, por meio de
nota. Em pleno sucessórios, minguados partidos se divergem e só servem para
fortalecer uma possível reeleição do atual Presidente da República.
Antônio Scarcela Jorge.