sexta-feira, 11 de setembro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 11 DE SETEMBRO DE 2020


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RIO

Scarcela Jorge

ESTIMULAR A

INFLAÇÃO

 

Nobres:

Os mais espertos, ou melhor, em sua maioria aproveitam dos produtos de primeira necessidade no sentido de majorar os preços de feiras e cestas básicas numa verdadeira gatunagem estabelecendo outra cadeia de organização criminosa, presente e impositiva as nossas vistas. Aproveitando a pandemia as eleições municipais, os políticos pressionados por seus (pseudo) eleitores que estão fiéis até no dia da eleição que enganam esses candidatos (aconteceu várias vezes) em tempos anteriores adiaram as feiras em especial nesta região para reiniciar feiras após as eleições. É uma velha história se não se repetirá seria exceção. Neste aspecto os críticos pertencentes à embromada esquerda brasileira cujos santos dizem que a estabilização de preços nunca deu certo.  Em termos gerais os de mais idade ainda se lembram dos períodos em que o Brasil convivia com uma inflação alta, algo recorrente por meses a fio ou até anos. Pois agora, no caso de aumentos considerados abusivos em artigos de primeira necessidade, principalmente leite e arroz, houve muitas críticas. Foi o que provocou ação da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), ligada ao Ministério da Justiça, que notificou empresas e associações cooperativas ligadas à produção, distribuição e venda de alimentos da cesta básica para perguntar sobre a alta nos preços dos produtos, e que têm cinco dias para responder aos questionamentos. A decisão veio após aumento de preços de itens da cesta básica. O arroz, muito exportado, foi o produto mais visado, diante das quantidades da safra nacional de grãos, que em 2019/2020 deve registrar recorde de 257,8 milhões de toneladas. O Código de Defesa do Consumidor prevê ser prática abusiva elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. Os estabelecimentos deverão informar quais os produtos da cesta básica possuem maior variação de preço no último mês, quais são os três principais fornecedores do produto e qual o preço médio praticado pelos fornecedores nos últimos seis meses. Como o País luta para se proteger da pandemia da Covid-19 que ainda não arrefeceu, mesmo com um alto índice de pessoas que se recuperaram do vírus, é preocupante ver esta escalada de preços. Há motivos, como cotação dos produtos agrícolas e do dólar, além do aumento de consumo após o auxílio emergencial que vem sendo pago pelo governo federal, ainda que numa quantia baixa, mas sempre um reforço. Para aumentar a oferta, a importação de arroz foi liberada de qualquer tributo. Importante é controlar a inflação nesse atual contexto que já é adverso, com a crise do coronavírus. Por aqui, já temos milhões de pessoas passando necessidade no Brasil, por conta de desemprego, falências, fechamento de negócios e serviços, com as consequências mais do que sabidas em meio à pandemia. Pagar um preço justo aos produtores e à cadeia de fornecimento atacadista e varejista deve ser a norma, mas sem esquecer os consumidores de alimentos essenciais, como arroz, leite e outros.

Antônio Scarcela Jorge.

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