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RIO
Scarcela Jorge
ESTIMULAR
A
INFLAÇÃO
Nobres:
Os mais espertos, ou melhor, em sua maioria
aproveitam dos produtos de primeira necessidade no sentido de majorar os preços
de feiras e cestas básicas numa verdadeira gatunagem estabelecendo outra cadeia
de organização criminosa, presente e impositiva as nossas vistas. Aproveitando
a pandemia as eleições municipais, os políticos pressionados por seus (pseudo)
eleitores que estão fiéis até no dia da eleição que enganam esses candidatos
(aconteceu várias vezes) em tempos anteriores adiaram as feiras em especial
nesta região para reiniciar feiras após as eleições. É uma velha história se
não se repetirá seria exceção. Neste aspecto os críticos pertencentes à
embromada esquerda brasileira cujos santos dizem que a estabilização de preços
nunca deu certo. Em termos gerais os de
mais idade ainda se lembram dos períodos em que o Brasil convivia com uma
inflação alta, algo recorrente por meses a fio ou até anos. Pois agora, no caso
de aumentos considerados abusivos em artigos de primeira necessidade,
principalmente leite e arroz, houve muitas críticas. Foi o que provocou ação da
Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), ligada ao Ministério da Justiça,
que notificou empresas e associações cooperativas ligadas à produção,
distribuição e venda de alimentos da cesta básica para perguntar sobre a alta
nos preços dos produtos, e que têm cinco dias para responder aos
questionamentos. A decisão veio após aumento de preços de itens da cesta
básica. O arroz, muito exportado, foi o produto mais visado, diante das
quantidades da safra nacional de grãos, que em 2019/2020 deve registrar recorde
de 257,8 milhões de toneladas. O Código de Defesa do Consumidor prevê ser
prática abusiva elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. Os
estabelecimentos deverão informar quais os produtos da cesta básica possuem
maior variação de preço no último mês, quais são os três principais
fornecedores do produto e qual o preço médio praticado pelos fornecedores nos
últimos seis meses. Como o País luta para se proteger da pandemia da Covid-19
que ainda não arrefeceu, mesmo com um alto índice de pessoas que se recuperaram
do vírus, é preocupante ver esta escalada de preços. Há motivos, como cotação
dos produtos agrícolas e do dólar, além do aumento de consumo após o auxílio
emergencial que vem sendo pago pelo governo federal, ainda que numa quantia
baixa, mas sempre um reforço. Para aumentar a oferta, a importação de arroz foi
liberada de qualquer tributo. Importante é controlar a inflação nesse atual
contexto que já é adverso, com a crise do coronavírus. Por aqui, já temos
milhões de pessoas passando necessidade no Brasil, por conta de desemprego,
falências, fechamento de negócios e serviços, com as consequências mais do que
sabidas em meio à pandemia. Pagar um preço justo aos produtores e à cadeia de
fornecimento atacadista e varejista deve ser a norma, mas sem esquecer os
consumidores de alimentos essenciais, como arroz, leite e outros.
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