COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
NO PALCO
DA INTOLE
RÂNCIA
Nobres:
Há mais que se possa procurar
entender é notório a contradição existente no que se refere ao extremismo desacerbado
do segmento de intelectuais que não há comportamento no momentâneo quadro
desolador que ainda passa a classe de políticos muitos encastelados no poder.
Mesmo que os recusados do lulismo decidiram neutralidade conforme decisão
disfarçada dos partidos esquerdistas e formalizada como regra os aliados
petista embora sejam rejeitados e “expulsos formalmente quando participavam do
staff dos governos lulistas, onde até muitos, foram despedidos com um simples, humilhantes
telefonemas. Vamos seguir de exemplo duas pessoas perante dezenas de abnegados
do PT e dos partidos aliados: Marina Silva. É incrível que ainda tenha gente
que leva Marina a sério. No mais evidente é que ditos-cujos, intelectuais,
tidas como cientistas políticos, obviamente todas elas de nível superior e bem
situadas, profissional e financeiramente que votaram nela nessa eleição e na
anterior para presidente. Em geral, fazem aquele perfil típico da “esquerda-caviar”-:
são pessoas de classe média alta, que vivem muito bem nos melhores bairros
nobres das capitais brasileiras e as demais grandes cidades, mas acham que têm
"consciência social" (leia-se: consciência culpada por estarem bem
financeiramente), alguns não são de esquerda nem radical o suficiente para
votarem no PT, aí foram de Marina (ou de Ciro Gomes, pior ainda, para outra
banda do Brasil, exceção do nosso Ceará, que continua o mais sábio do mundo e
santo, conforme certas igrejas). Na nossa modesta opinião, falta a essa gente
antes de qualquer outra coisa estudar um mínimo suficiente principalmente a
economia, cujo aprendizado chegou até a camada alfabetizada, por sentir-se na
pele esta questão. Não entendemos esta intelectualidade inclusa principalmente
economistas, após conhecimento através
do site do TSE, e votou em Marina ou
Ciro Gomes, após ler as propostas deles (e isso para ficar só na Economia, sem
falar do resto.) No fundo, no fundo, a verdade é a seguinte: essa turma toda,
mesmo sendo de classe média ou alta, adora é um grande Estado, e treme ao ouvir
falar em qualquer coisa parecida com Liberalismo ou privatização. Não é para
menos que o Brasil continua sendo o que é, após tantas décadas de república e
democracia. Roberto Campos já dizia, com relação a esse tipo de visão econômica
e política predominante por aqui, inclusive nas nossas elites: "Desse
jeito, não corremos o menor risco de dar certo". E sim, ele estava correto.
Antônio Scarcela Jorge.
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