sexta-feira, 12 de outubro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

NO PALCO 
DA INTOLE
RÂNCIA

Nobres:
Há mais que se possa procurar entender é notório a contradição existente no que se refere ao extremismo desacerbado do segmento de intelectuais que não há comportamento no momentâneo quadro desolador que ainda passa a classe de políticos muitos encastelados no poder. Mesmo que os recusados do lulismo decidiram neutralidade conforme decisão disfarçada dos partidos esquerdistas e formalizada como regra os aliados petista embora sejam rejeitados e “expulsos formalmente quando participavam do staff dos governos lulistas, onde até muitos, foram despedidos com um simples, humilhantes telefonemas. Vamos seguir de exemplo duas pessoas perante dezenas de abnegados do PT e dos partidos aliados: Marina Silva. É incrível que ainda tenha gente que leva Marina a sério. No mais evidente é que ditos-cujos, intelectuais, tidas como cientistas políticos, obviamente todas elas de nível superior e bem situadas, profissional e financeiramente que votaram nela nessa eleição e na anterior para presidente. Em geral, fazem aquele perfil típico da “esquerda-caviar”-: são pessoas de classe média alta, que vivem muito bem nos melhores bairros nobres das capitais brasileiras e as demais grandes cidades, mas acham que têm "consciência social" (leia-se: consciência culpada por estarem bem financeiramente), alguns não são de esquerda nem radical o suficiente para votarem no PT, aí foram de Marina (ou de Ciro Gomes, pior ainda, para outra banda do Brasil, exceção do nosso Ceará, que continua o mais sábio do mundo e santo, conforme certas igrejas). Na nossa modesta opinião, falta a essa gente antes de qualquer outra coisa estudar um mínimo suficiente principalmente a economia, cujo aprendizado chegou até a camada alfabetizada, por sentir-se na pele esta questão. Não entendemos esta intelectualidade inclusa principalmente economistas, após  conhecimento através do site do TSE,  e votou em Marina ou Ciro Gomes, após ler as propostas deles (e isso para ficar só na Economia, sem falar do resto.) No fundo, no fundo, a verdade é a seguinte: essa turma toda, mesmo sendo de classe média ou alta, adora é um grande Estado, e treme ao ouvir falar em qualquer coisa parecida com Liberalismo ou privatização. Não é para menos que o Brasil continua sendo o que é, após tantas décadas de república e democracia. Roberto Campos já dizia, com relação a esse tipo de visão econômica e política predominante por aqui, inclusive nas nossas elites: "Desse jeito, não corremos o menor risco de dar certo". E sim, ele estava correto.
Antônio Scarcela Jorge.

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