COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
REALIDADE ELEITORAL
Nobres:
Os eleitores
brasileiros fizeram valer, democraticamente, a autonomia e o poder de análise e
decisão que possuem. Diante da desastrosa realidade política e econômica
nacional optaram, nestas eleições gerais, sem piedade, por sérias mudanças na
sua representatividade. Com os resultados das urnas anunciados explodiram
lamentações e interpretações por todos os quadrantes do vasto território
verde-amarelo. Até os institutos de pesquisas e cientistas políticos foram
atingidos; ficaram à deriva. É verdade, nada acontece por acaso. Há muito tempo
que a classe política vinha subestimando os eleitores. Poucos estiveram atentos
às reais necessidades e sentimentos da coletividade sob o ponto de vista da
nação. O povo tomou as medidas cabíveis, através do voto. Enfim, o poder emana
do povo, como registra a nossa Constituição no Artigo 1º, parágrafo único. 2018
tornou-se um capítulo importante na história política do Brasil. O recado foi
bem dado pela maioria da população: Queremos reformas; queremos soluções efetivas;
queremos dignidade. As alterações foram significativas para a legislatura
a partir de 2019. Parlamentos, com novas caras, vão ser energizados,
principalmente o Congresso Nacional. Uma nova forma de fazer política é a
esperança. A tendência é entrarmos em um período de mais ecos das ruas voltados
aos interesses do país, não partidário, não ideológico. No próximo dia 28
acontece o segundo turno para eleição do presidente da República. Não vai ser
um clássico. Distante disso. É uma disputa do que foi possível, com respectivas
identidades. Que tudo ocorra em paz. As discussões já estão vogando. Que sejam
claras, sem subterfúgios.
Antônio Scarcela Jorge.
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