COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ESSÊNCIA
DE DEMOCRACIA
Nobres:
Encerrada a votação presidencial,
foi “apurado” pouco mais de 55% dos votos válidos, o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, venceu o petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição
presidencial e assumirá o posto máximo da nação em 1.º de janeiro de 2019. A
vantagem inequívoca, de cerca de dez pontos porcentuais, ajudou a amainar
possíveis tensões que poderiam surgir com um resultado mais apertado. Sem ser
muito explícito, Bolsonaro antecipou o que serão suas linhas de governo em
vários temas, da economia à diplomacia. Muito do que Bolsonaro afirmou nessas
primeiras palavras após a vitória representa um anseio do brasileiro, que
deseja trabalhar e empreender com liberdade e segurança, sem ser sufocado por
um Estado que é onipresente no momento de regular e tributar, mas omisso quando
se trata de garantir seu direito à vida e à propriedade. E aqui precisamos
compreender que esse é um ideário abraçado pela maioria da população, e que
ajudou a levar Bolsonaro à vitória. Um dos grandes méritos desta eleição, aliás,
é o fato de tais ideias em temas econômicos e sociais, além de várias
convicções no campo moral, terem voltado a ganhar carta de cidadania após
muitos anos sendo classificadas como praticamente inaceitáveis por boa parte da
classe política e intelectual. Quem votou em Bolsonaro já acredita e espera que
ele faça um bom governo. Mas contamos com essa boa vontade também da parte de
quem votou no adversário petista, ou não optou por nenhum dos dois candidatos,
inclusive daqueles que se manifestaram publicamente prevendo uma catástrofe em
caso de vitória do candidato do PSL, sendo incentivado pelo “aracnídeo petista”
onde a regra foi enganar o povo juntamente com os espertos, resultando o que deu
uma lição promovida pelo eleitor sensato e não o safado que sempre é o “vendilhão
do voto”. Se souberem deixar para trás o “quanto melhor, pior”, será capaz
de a sua contribuição, bem mais
fundamental que a de qualquer governante sem dúvida nenhuma.
Antônio Scarcela Jorge.
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