COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O ÓBVIO
Scarcela Jorge
O ÓBVIO
DA NEGAÇÃO
Nobres:
Aqui no
Ceará não vale as considerações publicadas pelo índice de desenvolvimento da
educação onde segundo o governo PT, tudo decorre nas maravilhas onde a educação
e a melhor do mundo como referência a cidade de Sobral quando a história do
Brasil se iniciou com sua magnífica santidade o condenado Lula, aqui pra nós,
sendo referencia mentirosa é o eterno padrão dessa gente. Cansamos de valorizar
esses gaiatos. Neste aspecto a realidade é evidente e racional para a sociedade
ética, e os canalhas procuram enganar os outros. Foi publicado o (IDEB) cuja
referência é bem atrasado em função das avaliações sistematizadas do IDEB. Os
resultados desanimadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica,
recentemente divulgados, deixam claro que a educação brasileira precisa mudar.
No ensino fundamental houve um pequeno avanço. Já no ensino médio o resultado
ficou estagnado em 3,7, abaixo da meta de 4,3. Estudos e pesquisas com jovens brasileiros
mostram, de forma recorrente, a falta de interesse pela escola, a defasagem
entre o ensino e a sua realidade, o excesso de disciplinas e a baixa
qualidade da educação. O resultado aparece nos indicadores de desempenho, como
o citado acima. Diante desse contexto, está mais do que na hora de se
pensar numa concepção inovadora para a educação, iniciando pelo ensino
médio, que é a etapa mais crítica, com novo currículo, novo modelo pedagógico e
formação integral do estudante, estruturada na ciência, na cultura e no
trabalho, para atender as necessidades dos jovens e do Brasil do século XXI. Desde
2008 o Ministério de Educação vem desenvolvendo estudos sobre a
reestruturação e expansão do ensino médio, trabalho que resultou na Medida
Provisória 746. Dentre as vantagens do modelo proposto estão à
flexibilização da matriz curricular do ensino médio, de acordo com o perfil do
aluno; e a oferta de formação profissional, permitindo ao estudante escolher o
itinerário que deseja seguir, a partir do seu projeto de vida. Trata-se de uma
oportunidade de valorização do ensino técnico, fundamental para o futuro dos
jovens e para o desenvolvimento do País. Segundo pesquisa da New Media
Consortium, apenas 13% dos jovens brasileiros de 15 a 19 anos fazem cursos técnicos,
enquanto na União Europeia, por exemplo, esse índice é de 50% (fonte: Centro
Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional). A oferta de formação
profissional, concomitante com o ensino médio, abre a possibilidade de colocar
o Brasil em linha com os melhores sistemas educacionais do mundo. Claro que a
proposta pode e deve ser aprimorada, mas a lógica da MP do Ensino Médio vai à
direção certa. A escola precisa ser mais atrativa e mais dinâmica, para
formar profissionais e cidadãos mais preparados para um mundo em permanente
transformação, mesmo que os oportunistas da ideologia interesseira tentam dar
outro segmento onde a politicagem prevalece bem acima da educação.
Antônio Scarcela Jorge.
Antônio Scarcela Jorge.
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