COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CENÁRIO
Scarcela Jorge
CENÁRIO
EM REPRISE
Nobres:
Como era de se esperar que a pandemia virasse o conhecido script eleitoral de ponta cabeça, mas posturas erráticas, discursos não condizentes com a prática, falta de clareza das agendas, sem falar da miríade de denúncias que pulularam na imprensa Brasil afora nos últimos ciclos com relação a agentes públicos das mais diversas agremiações, parecem ter embaçado o interesse do cidadão quanto ao cardápio de escolhas passíveis de sufrágio em novembro próximo. Mesmo ante o “novo normal” e o “mais do mesmo” dos enredos partidários, merece elogio o MPE/CE, cuja gestão atual, a par de organizar atinadamente a dinâmica eleitoral, destrinchando as vicissitudes dos pós-quarentena, tem em boa hora orientado a população inclusive via entrevistas televisionadas, de modo a que o inalienável direito ao voto possa ser exercitado em consonância com a lei posta e com as recomendações sanitárias. Aí tudo bem, mas o difícil é cumpri-las com a parceria dos candidatos e eleitores que nem estão aí com as recomendações e determinações da Justiça Eleitoral. A prática é deixar vê como é que fica numa orgia eleitoral. Mas, por mais que o Judiciário Eleitoral atue de forma prospectiva, não pode se substituir aos candidatos, que “há, de per si,” para além dos discursos enfadonhos meros reprises de atos já descortinados e saber discernir os anseios dos eleitores. Ainda que a maior fatia das pautas econômicas seja da alçada nacional, não é preciso ser marqueteiro para intuir que candidatos alinhados às regras orçamentárias, transparência de contas, economicidade, estímulo à iniciativa privada, que cultivem posturas republicanas sem radicalismos estéreis, respeitando a diversidade de visões, por certo despertarão a empatia dos seus concidadãos. Afinal, executivos e legisladores municipais são indiscutivelmente aqueles mais aptos a captar o sentimento das ruas. Tudo em tese. Ninguém mas só Deus é infinitamente superior para dar uma nova direção que a humanidade intelectualizada da até a ante civilizada, aí está raramente a unidade de (má) intenção para esse período de transformação ante as eleições municipais superando pandemias, politicagem, ansiedade, sonhos que o povo em sua larga maioria crer em relação aos ânimos exaltados e os moderados, além disso, pela falta de opção, ex-candidatos “copa do mundo” que agora se ressuscitam apostando a sensibilidade do eleitor. Por esta razão, diz o adágio popular que Deus é brasileiro, crê merecer credo a esperança os que abraçam o cidadão por um país melhor a cada quadriênio, país que é o encaixe dos 5.570 municípios que integram o “quebra-cabeça” da nossa pátria. Novembro está chegando. Só depende de nós. Tudo é difícil e não será impossível.
Antônio Scarcela Jorge
Nobres:
Como era de se esperar que a pandemia virasse o conhecido script eleitoral de ponta cabeça, mas posturas erráticas, discursos não condizentes com a prática, falta de clareza das agendas, sem falar da miríade de denúncias que pulularam na imprensa Brasil afora nos últimos ciclos com relação a agentes públicos das mais diversas agremiações, parecem ter embaçado o interesse do cidadão quanto ao cardápio de escolhas passíveis de sufrágio em novembro próximo. Mesmo ante o “novo normal” e o “mais do mesmo” dos enredos partidários, merece elogio o MPE/CE, cuja gestão atual, a par de organizar atinadamente a dinâmica eleitoral, destrinchando as vicissitudes dos pós-quarentena, tem em boa hora orientado a população inclusive via entrevistas televisionadas, de modo a que o inalienável direito ao voto possa ser exercitado em consonância com a lei posta e com as recomendações sanitárias. Aí tudo bem, mas o difícil é cumpri-las com a parceria dos candidatos e eleitores que nem estão aí com as recomendações e determinações da Justiça Eleitoral. A prática é deixar vê como é que fica numa orgia eleitoral. Mas, por mais que o Judiciário Eleitoral atue de forma prospectiva, não pode se substituir aos candidatos, que “há, de per si,” para além dos discursos enfadonhos meros reprises de atos já descortinados e saber discernir os anseios dos eleitores. Ainda que a maior fatia das pautas econômicas seja da alçada nacional, não é preciso ser marqueteiro para intuir que candidatos alinhados às regras orçamentárias, transparência de contas, economicidade, estímulo à iniciativa privada, que cultivem posturas republicanas sem radicalismos estéreis, respeitando a diversidade de visões, por certo despertarão a empatia dos seus concidadãos. Afinal, executivos e legisladores municipais são indiscutivelmente aqueles mais aptos a captar o sentimento das ruas. Tudo em tese. Ninguém mas só Deus é infinitamente superior para dar uma nova direção que a humanidade intelectualizada da até a ante civilizada, aí está raramente a unidade de (má) intenção para esse período de transformação ante as eleições municipais superando pandemias, politicagem, ansiedade, sonhos que o povo em sua larga maioria crer em relação aos ânimos exaltados e os moderados, além disso, pela falta de opção, ex-candidatos “copa do mundo” que agora se ressuscitam apostando a sensibilidade do eleitor. Por esta razão, diz o adágio popular que Deus é brasileiro, crê merecer credo a esperança os que abraçam o cidadão por um país melhor a cada quadriênio, país que é o encaixe dos 5.570 municípios que integram o “quebra-cabeça” da nossa pátria. Novembro está chegando. Só depende de nós. Tudo é difícil e não será impossível.
Antônio Scarcela Jorge
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