sábado, 28 de março de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 28 DE MARÇO DE 2020

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ECONOMIA INSTÁVEL

Nobres:
No confuso sistema de governo deste País onde em tese a forma de governo é presidencialista e na prática é predominantemente parlamentarista numa vulgaridade incomum onde se estabelece a maneira corrupta e costumeira "do toma lá, da cá", onde o Chefe de Governo tornou refém, um atalho para instar e interpretar a Constituição vigente. Tragada pelo momento em que vivenciamos  com a enorme apreensão com os devastadores reflexos que a pandemia vai provocar na economia, mas agora é hora de prevalecer o bom senso e de se usarem todos os meios disponíveis para minimizar os estragos que estão por vir. O governo tem os meios de socorrer empresas e trabalhadores que já estão perdendo faturamento e renda com o recolhimento das pessoas através do isolamento social. Tem de deixar de lado a busca pelo equilíbrio fiscal, meta perseguida, incansavelmente pelo governo da União. Neste aspecto o governo obviamente vem adotando providências para minimizar a economia sustentável no sentido de proteger empregados e empregadores com mecanismos que garantam empregos e evite o fechamento das empresas, sobretudo pequenas e médias, concomitantemente possibilitar recursos para socorrer os milhões de brasileiros que ganham a vida trabalhando sem vínculo empregatício formal o que “classificamos” como sendo os desprotegidos autônomos não deixando essa gente sem ajuda. Outras ações estão tomadas como a suspensão do pagamento das dívidas dos estados por seis meses, já anunciadas pelo Ministério da Economia e pode ser prorrogada por mais seis meses conforme solicitado  pelos governadores dos Estados da Federação. Em tempos de guerra e pandemias  o governo prioriza os gastos necessários para salvar vidas e a economia. Por outro lado ainda há impasse e difícil diálogo entre as autoridades estaduais. As medidas limitativas são contraditórias por determinação do governo federal onde alguns estados por seus governadores que antes de instar suas politicagens interesseiras obstinam pontos divergentes como a federação brasileira tivesse entre seus estados autônomos e associados, como estabelecia a Constituição de 1946, “República dos Estados Unidos do Brasil”, instando a esperteza e os seus interesses, estabelecendo na prática uma autentica rebelião quando não tem força de poder contrariando as normas que a Constituição vigente especifica, evidenciando pelas desavenças entre estes “entes” só atrapalham e atrasam e aparentemente difícil. Há de se convir que com união saiam bem desta crise.
Antônio Scarcela Jorge.

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