COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ECONOMIA
INSTÁVEL
Nobres:
No confuso sistema de governo deste País onde em tese a forma de governo é presidencialista e na prática é predominantemente parlamentarista numa vulgaridade incomum onde se estabelece a maneira corrupta e costumeira "do toma lá, da cá", onde o Chefe de Governo tornou refém, um atalho para instar e interpretar a Constituição vigente. Tragada pelo momento em que vivenciamos com a enorme apreensão com os devastadores reflexos que a
pandemia vai provocar na economia, mas agora é hora de prevalecer o bom senso e
de se usarem todos os meios disponíveis para minimizar os estragos que estão
por vir. O governo tem os meios de socorrer empresas e trabalhadores que já
estão perdendo faturamento e renda com o recolhimento das pessoas através do
isolamento social. Tem de deixar de lado a busca pelo equilíbrio fiscal, meta
perseguida, incansavelmente pelo governo da União. Neste aspecto o governo
obviamente vem adotando providências para minimizar a economia sustentável no
sentido de proteger empregados e empregadores com mecanismos que garantam
empregos e evite o fechamento das empresas, sobretudo pequenas e médias,
concomitantemente possibilitar recursos para socorrer os milhões de brasileiros
que ganham a vida trabalhando sem vínculo empregatício formal o que
“classificamos” como sendo os desprotegidos autônomos não deixando essa gente
sem ajuda. Outras ações estão tomadas como a suspensão do pagamento das dívidas
dos estados por seis meses, já anunciadas pelo Ministério da Economia e pode
ser prorrogada por mais seis meses conforme solicitado pelos governadores
dos Estados da Federação. Em tempos de guerra e pandemias o governo
prioriza os gastos necessários para salvar vidas e a economia. Por outro lado
ainda há impasse e difícil diálogo entre as autoridades estaduais. As medidas limitativas
são contraditórias por determinação do governo federal onde alguns estados por
seus governadores que antes de instar suas politicagens interesseiras obstinam
pontos divergentes como a federação brasileira tivesse entre seus estados
autônomos e associados, como estabelecia a Constituição de 1946, “República dos
Estados Unidos do Brasil”, instando a esperteza e os seus interesses,
estabelecendo na prática uma autentica rebelião quando não tem força de poder
contrariando as normas que a Constituição vigente especifica, evidenciando
pelas desavenças entre estes “entes” só atrapalham e atrasam e aparentemente
difícil. Há de se convir que com união saiam bem desta crise.
Antônio
Scarcela Jorge.
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