segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 25 DE FEVEREIRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ESCOLHA CIRCUNSTANCIAL

Nobres:
É inegável ser o mercado de trabalho ineficiente para as demandas neste aspecto o serviço público tem como porta de entrada especialmente nas e médias pequenas cidades do país cujo acesso contraditoriamente se implica o (QI) (a e de quem indica) desprezando o mérito de qualidade que poderia ser contemplado através de (concurso público), mas não é, todo mundo sabe! O objetivo sempre foi o politiqueiro quando a guarda de vagas destinada pela minoria. Como foi Brasil, os corruptos no poder se deliciam deste modo.  Indiferente do acesso, a exceção imposta pela seriedade do serviço, recorremos às estatísticas: no Brasil os servidores públicos representam 12% do total de trabalhadores, número bastante inferior à média dos países da OCDE, 21%. Dinamarca e Noruega possuem 35% de todos os seus trabalhadores no setor público, nos EUA são 14%. Posições melhor remuneradas, em média 67% superiores aos salários da iniciativa privada (dados do Banco Mundial) e estabilidade atraem, mas incautos olvidam do fundamental: a preocupação com o labor que será desenvolvido e o apreço ou desapreço que teriam em fazer aquilo por muitos anos. Mesmo assim, decorridos os anos de atividade, torna-se corriqueira e enfadonha como fundamental causa de adoecimento no Serviço Público com destaque o Federal e se constata a pandemia de insatisfação com o trabalho, seja em altos cargos até aos pequenos quase sempre lastrados e não pragmaticamente. As pessoas que procuraram o serviço público como trabalho, exceção feita talvez a carreiras como segurança pública, defesa, áreas alfandegárias, magistratura, Ministério Público, etc., deparam-se com atividades para as quais não tinham pálida noção prévia. O crivo que deveria ser precedente executa-se a posteriori, momento em que o peso de desafiar o status quo da própria infelicidade com a vida laboral torna-se proibitivo diante do salário certo e da estabilidade. É na branda idade, quando acreditamos que nunca nos faltará tempo e as escolhas são tomadas visando o agora, que contraditoriamente somos instados a tomar uma decisão de longo espectro: que profissão terá, e às vezes por toda vida. O passar dos anos pode mostrar que não se escolheu fazer o que se gostava, mas todo momento é tempo para se aprender a gostar do que se faz ou seguir novos caminhos. Em concluso não existe opção de fato.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário