COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
PRERROGATIVAS
MONÁRQUI
CAS
CAS
Nobres:
No sistema político de governo
advindo da República que na prática se
faz rogar o protecionismo monárquico desde a proclamação da Independência, é
uma prática efetiva dos políticos sistemáticos que prezam a maneira de se
corromper. Milhares de exemplos que inseridos no cenário permanente se torna tão
evidente direcionado no aumento dos nobres juízes do STF, que irá onerar, ainda
mais, todo o Judiciário; 142 parlamentares (senadores/deputados na ativa ou
não) já podem requerer suas aposentadorias de até trinta e três mil reais mensais;
reiteramos: exemplos não faltam! Os que vivem sob a égide dos privilégios,
bancados pelo dinheiro público, são insaciáveis. A comparação com a realidade
brasileira é válida. Cerca de 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha
da pobreza, enquanto os "nobres" republicanos vivem como lordes
desfrutando de seus privilégios "monárquicos. Em contrapartida requer a
pressão popular que deve se manifestar, dia e noite, até que todos aqueles que,
de alguma maneira, usam o poder em benefício próprio, deixem de fazê-lo. A
sociedade civil, pacificamente, deve exercer uma pressão contínua em seus
governantes. Eles estão aí para servirem ao povo, que paga seus salários, e não
para se aproveitarem do povo. Não devemos aceitar nenhum aumento de impostos,
ao contrário, devemos lutar para que os impostos sejam reduzidos. A cultura de
gastar pensando que o erário público é um poço sem fundo tem de acabar no
Brasil. A população deve ser protagonista de seu destino. Políticos eleitos são
representantes do povo, e a autoridade exercida por eles é delegada pelo voto.
A monarquia absolutista, cujos membros julgavam-se eleitos por Deus, já perdeu
sua majestade há mais de duzentos anos. O Brasil precisa deixar de ser uma
República com anacrônicos privilégios monárquicos e agir como uma democracia
que protege os que mais necessitam. Podemos pensar com coerência e sair de um
estágio de cultura que atinge a esperteza de alguns políticos em todas as
esferas de governo, que promovem a ressurreição de velhas raposas fedidas com antecedentes criminais e um recém passado que a
sociedade condena. Isto não é esperteza e sim irracionalidade.
Antônio Scarcela Jorge.
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