segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 11 DE FEVEREIRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

PRERROGATIVAS MONÁRQUI
CAS

Nobres:
No sistema político de governo advindo da  República que na prática se faz rogar o protecionismo monárquico desde a proclamação da Independência, é uma prática efetiva dos políticos sistemáticos que prezam a maneira de se corromper. Milhares de exemplos que inseridos no cenário permanente se torna tão evidente direcionado no aumento dos nobres juízes do STF, que irá onerar, ainda mais, todo o Judiciário; 142 parlamentares (senadores/deputados na ativa ou não) já podem requerer suas aposentadorias de até trinta e três mil reais mensais; reiteramos: exemplos não faltam! Os que vivem sob a égide dos privilégios, bancados pelo dinheiro público, são insaciáveis. A comparação com a realidade brasileira é válida. Cerca de 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza, enquanto os "nobres" republicanos vivem como lordes desfrutando de seus privilégios "monárquicos. Em contrapartida requer a pressão popular que deve se manifestar, dia e noite, até que todos aqueles que, de alguma maneira, usam o poder em benefício próprio, deixem de fazê-lo. A sociedade civil, pacificamente, deve exercer uma pressão contínua em seus governantes. Eles estão aí para servirem ao povo, que paga seus salários, e não para se aproveitarem do povo. Não devemos aceitar nenhum aumento de impostos, ao contrário, devemos lutar para que os impostos sejam reduzidos. A cultura de gastar pensando que o erário público é um poço sem fundo tem de acabar no Brasil. A população deve ser protagonista de seu destino. Políticos eleitos são representantes do povo, e a autoridade exercida por eles é delegada pelo voto. A monarquia absolutista, cujos membros julgavam-se eleitos por Deus, já perdeu sua majestade há mais de duzentos anos. O Brasil precisa deixar de ser uma República com anacrônicos privilégios monárquicos e agir como uma democracia que protege os que mais necessitam. Podemos pensar com coerência e sair de um estágio de cultura que atinge a esperteza de alguns políticos em todas as esferas de governo,  que promovem a ressurreição de velhas raposas fedidas com antecedentes criminais e um recém passado que a sociedade condena. Isto não é esperteza e sim irracionalidade.
Antônio Scarcela Jorge.

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