COMENTÁRIO
Scarcela JorgeA CARA DO POPULISMO
Nobres:
Implantou-se no Brasil onde a cultura subserviente na
maioria do povo uma ideologia histórica que se demudou em ações corruptas
envolvendo elementos ativos da sociedade, obviamente bem direcionada aos
setores de educação. Em que situação chegou à educação brasileira por agenciar
o processo desqualificado por professores que aprenderam a “metodologia marxista”
que não existe neutralidade e que sua missão é converter os alunos em réplicas
ideológicas de si mesmo. Por este meio transformaram a esquerda
brasileira conseguiu em menos de 40 anos um feito notável, sem paralelo,
talvez, no Ocidente democrático: impôs a sua “ciência”, os seus valores e a sua
agenda política e ideológica a todo o sistema educacional, subordinando-o ao
seu projeto de poder. Nessa atmosfera de sectarismo mais ou menos disfarçado,
alunos e professores que não seguem a cartilha esquerdista são estigmatizados,
marginalizados e perseguidos; vocações científicas são abafadas; pais assistem
perplexos à usurpação pelo governo, pelas escolas e pelos professores – da sua
autoridade religiosa e moral sobre os próprios filhos; colégios de elite se
transformam em incubadoras de Black Blocs. O pluralismo sucumbe. O dogmatismo
prospera. A qualidade desaba. Uma vez conquistada, a hegemonia é mantida graças
ao mecanismo de retroalimentação do sistema, já que parte dos estudantes que
saem das universidades retorna ao ensino fundamental e médio para exercer a
docência e fazer a cabeça dos alunos. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, 80%
dos professores da educação básica reconhecem que o seu discurso em sala de
aula é politicamente engajado. O petismo, como se sabe, é o principal
receptador desses furtos ideológicos. Já o era antes de chegar formalmente ao
poder, e continuará a sê-lo por muito tempo ainda, se nada for feito. O
impeachment – que atende nas salas de aula pelo nome de “golpe” – serviu apenas
para inflamar o zelo da militância. Como
debelar esse câncer que destrói a educação e ameaça a democracia? Antes de
tudo, é preciso compreender a natureza do fenômeno, a começar pela inexistência
de um comando centralizado, de caráter político-administrativo, cujas
diretrizes seriam executadas por obedientes professores. Se existisse, bastaria
substituí-lo, e o problema estaria resolvido. Mas não é assim que funciona. O
agente do processo é o burocrata, em especial, aquele professor que aprendeu,
que não existe neutralidade e que sua missão é transformar os alunos em
réplicas ideológicas de si mesmo. Além disso, há o fato de a quase totalidade
do trabalho de cooptação ser realizado entre quatro paredes e a portas
fechadas, o que inviabiliza, na prática, o controle externo da atividade. E,
para piorar, as vítimas desses abusos ou não se reconhecem como tais ou se
calam para não sofrer perseguições. Diante dessa realidade, o Movimento Escola
sem Partido elaborou e vem promovendo um anteprojeto de lei que prevê a
afixação de um cartaz com deveres do professor que poderiam ser resumidos em
não se aproveitar da relação desigual entre docente e aluno para impor,
promover ou favorecer as próprias ideologias, nem prejudicar quem delas
discorde em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio. O objetivo é
dar ao aluno os meios de que ele necessita para se defender dos abusos, já que
dentro da sala de aula ninguém mais poderá fazer isso por ele. Contra a
proposta, porém, levanta-se uma ruidosa e bem articulada parcela do
professorado, geralmente ligada a sindicatos controlados pelo PT. Ela
reivindica nada menos que o direito de continuar a fazer a cabeça dos alunos e
a usá-los como massa de manobra a serviço dos seus próprios interesses. Mas
eles não conseguirão impedir que ele avançasse. Em breve, a nova mentalidade se
espalhará na educação básica; de lá, será levada na mochila dos estudantes para
dentro das universidades, retornando ao ensino fundamental e médio, agora pelas
mãos dos professores. As faculdades serão pressionadas a criar uma disciplina
obrigatória de Ética do Magistério. Em menos de dez anos uma estaca terá sido
cravada no coração do vampiro que subjuga a educação brasileira. (Aqui no Ceará
o governador tem um dado intencionalmente equivocado acompanhado pelos puxas
sacos dos municípios, sob a “bíblia da licitação” em que o ensino fundamental,
médio e superior está entre os melhores do mundo! Seus assessores nas
permanentes andanças nos palanques armados no interior discorrem desse “empenho” em vez das estatistas oficiais
do Pais e de outros organismos internacionais em espécie são reais e inexpressivos.
Neste contexto se faz rogar a mesma ideologia “da academia do lulismo” cuja
formação é a mentira o anarquismo e a desordem onde tentam navegar diante a
deriva iminente e a consciência cafifento, procuram nadar sob as ondas das massas populares onde são manobrados em
todas as ações.
Antônio Scarcela Jorge.
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