sábado, 23 de fevereiro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 23 DE FEVEREIRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
A CARA DO POPULISMO

Nobres:
Implantou-se no Brasil onde a cultura subserviente na maioria do povo uma ideologia histórica que se demudou em ações corruptas envolvendo elementos ativos da sociedade, obviamente bem direcionada aos setores de educação. Em que situação chegou à educação brasileira por agenciar o processo desqualificado por professores que aprenderam a “metodologia marxista” que não existe neutralidade e que sua missão é converter os alunos em réplicas ideológicas de si mesmo. Por este meio transformaram a esquerda brasileira conseguiu em menos de 40 anos um feito notável, sem paralelo, talvez, no Ocidente democrático: impôs a sua “ciência”, os seus valores e a sua agenda política e ideológica a todo o sistema educacional, subordinando-o ao seu projeto de poder. Nessa atmosfera de sectarismo mais ou menos disfarçado, alunos e professores que não seguem a cartilha esquerdista são estigmatizados, marginalizados e perseguidos; vocações científicas são abafadas; pais assistem perplexos à usurpação pelo governo, pelas escolas e pelos professores – da sua autoridade religiosa e moral sobre os próprios filhos; colégios de elite se transformam em incubadoras de Black Blocs. O pluralismo sucumbe. O dogmatismo prospera. A qualidade desaba. Uma vez conquistada, a hegemonia é mantida graças ao mecanismo de retroalimentação do sistema, já que parte dos estudantes que saem das universidades retorna ao ensino fundamental e médio para exercer a docência e fazer a cabeça dos alunos. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, 80% dos professores da educação básica reconhecem que o seu discurso em sala de aula é politicamente engajado. O petismo, como se sabe, é o principal receptador desses furtos ideológicos. Já o era antes de chegar formalmente ao poder, e continuará a sê-lo por muito tempo ainda, se nada for feito. O impeachment – que atende nas salas de aula pelo nome de “golpe” – serviu apenas para inflamar o zelo da militância.  Como debelar esse câncer que destrói a educação e ameaça a democracia? Antes de tudo, é preciso compreender a natureza do fenômeno, a começar pela inexistência de um comando centralizado, de caráter político-administrativo, cujas diretrizes seriam executadas por obedientes professores. Se existisse, bastaria substituí-lo, e o problema estaria resolvido. Mas não é assim que funciona. O agente do processo é o burocrata, em especial, aquele professor que aprendeu, que não existe neutralidade e que sua missão é transformar os alunos em réplicas ideológicas de si mesmo. Além disso, há o fato de a quase totalidade do trabalho de cooptação ser realizado entre quatro paredes e a portas fechadas, o que inviabiliza, na prática, o controle externo da atividade. E, para piorar, as vítimas desses abusos ou não se reconhecem como tais ou se calam para não sofrer perseguições. Diante dessa realidade, o Movimento Escola sem Partido elaborou e vem promovendo um anteprojeto de lei que prevê a afixação de um cartaz com deveres do professor que poderiam ser resumidos em não se aproveitar da relação desigual entre docente e aluno para impor, promover ou favorecer as próprias ideologias, nem prejudicar quem delas discorde em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio. O objetivo é dar ao aluno os meios de que ele necessita para se defender dos abusos, já que dentro da sala de aula ninguém mais poderá fazer isso por ele. Contra a proposta, porém, levanta-se uma ruidosa e bem articulada parcela do professorado, geralmente ligada a sindicatos controlados pelo PT. Ela reivindica nada menos que o direito de continuar a fazer a cabeça dos alunos e a usá-los como massa de manobra a serviço dos seus próprios interesses. Mas eles não conseguirão impedir que ele avançasse. Em breve, a nova mentalidade se espalhará na educação básica; de lá, será levada na mochila dos estudantes para dentro das universidades, retornando ao ensino fundamental e médio, agora pelas mãos dos professores. As faculdades serão pressionadas a criar uma disciplina obrigatória de Ética do Magistério. Em menos de dez anos uma estaca terá sido cravada no coração do vampiro que subjuga a educação brasileira. (Aqui no Ceará o governador tem um dado intencionalmente equivocado acompanhado pelos puxas sacos dos municípios, sob a “bíblia da licitação” em que o ensino fundamental, médio e superior está entre os melhores do mundo! Seus assessores nas permanentes andanças nos palanques armados no interior discorrem  desse “empenho” em vez das estatistas oficiais do Pais e de outros organismos internacionais em espécie são reais e inexpressivos. Neste contexto se faz rogar a mesma ideologia “da academia do lulismo” cuja formação é a mentira o anarquismo e a desordem onde tentam navegar diante a deriva iminente e a consciência cafifento, procuram nadar sob as ondas  das massas populares onde são manobrados em todas as ações.
Antônio Scarcela Jorge.

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