COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
CRISE DA VENEZUELA
Nobres:
Ao contrário da
torcida anarquista do Brasil, opera bem o governo brasileiro na delicada crise
da Venezuela. Em momento algum optou pelo confronto. Ao contrário. Em
obediência a Constituição, que estabelece como o Brasil deve se comportar
internacionalmente, segue os ditames de autodeterminação dos povos, não
intervenção, defesa da paz e solução pacífica de conflitos. Em hipótese alguma,
segundo o porta-voz Otávio Rêgo Barros, brasileiros porão os pés do lado de lá.
Espera-se que prevaleça o bom senso e que se encontre forma negociada de fazer
chegar o socorro ao povo castigado por privações crescentes. É complicado predizer
o que acontecerá. O Brasil tem especial interesse no conflito, que vai além da
simples proximidade territorial. Roraima é a única unidade da Federação não
interligada ao sistema nacional de energia. Apoiar-se a transmissão de energia
elétrica produzida em uma hidrelétrica venezuelana. Sem ela, tem por opção é o
possível racionamento. Neste sentido reafirmou o general Augusto Heleno, o
governo não irá fazer nenhuma ação agressiva contra Caracas. A decisão é
acertada. Mas não significa cruzar os braços. O Itamaraty pode voltar à
tradição e negociar uma saída honrosa para Maduro, como sugeriu o
vice-presidente da República. É hora da diplomacia, que sempre encontra palavras
para promover o diálogo com obviamente acontece embora os radicais esquerdistas
brasileiros, velhos canalhas que torcem o contrário conforme Gleisi Hoffmann e
seu bando.
Antônio Scarcela Jorge.
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